Regina Souza reúne versões de todos os gêneros no lançamento do novo álbum

Clarissa Carvalhaes - Hoje em Dia
17/12/2014 às 08:34.
Atualizado em 18/11/2021 às 05:24
 (Márcia Charnizon/divulgação)

(Márcia Charnizon/divulgação)

Do outro lado da linha, a belo-horizontina Regina Souza, 48 anos, pede desculpas. Enquanto concede a entrevista, dá atenção à filha de 12 anos, esfrega a última peça de roupa que começou a lavar e ainda corre para desligar o alarme do carro, que disparou por nada. E como ela encontra tempo para lançar um disco? “Não sei! Estou nessa loucura, menina. A todo vapor. É muita coisa para fazer, mas estou transbordando de alegria”, assegura.

E não é para menos. Comemorando 23 anos de carreira, Regina lança, logo mais à noite, seu terceiro disco solo. A noite de autógrafos acontece entre as 19h e 21h, no Café com Letras Liberdade, no Centro Cultural Banco do Brasil – integrante do Circuito Cultural Praça da Liberdade.

Com concepção, seleção de repertório e direção artística de Pedrinho Alves Madeira e fotografia de Márcia Charnizon, o disco “Inversões” reúne 12 faixas, nas quais canções internacionais ganham versão em português e clássicos brasileiros são apresentados em outros idiomas. Entre as músicas selecionadas, estão “Amada Mia (Amado Mio)”, de Doris Fisher e Allan Roberts; “Samba e Amore” (Samba e amor), de Chico Buarque; e “Blue Moon”, de Richard Rodgers e Lorenz Hart. “Pedrinho me contou do seu desejo de criar um show somente com versões de clássicos americanos das décadas de 1930, 40 e 50, e também fazer inversões de canções brasileiras, para outras línguas”, recorda.

Alternando a vida entre família, música e o teatro – ela ainda participou da montagem “Os Gigantes da Montanha”, do Grupo Galpão –, Regina produziu o CD em dois anos. A exemplo do tio Chico Mário (sim, ela é sobrinha também de Henfil e Betinho), um dos precursores da produção independente (que, em 1980, gravou o LP “Revolta dos Palhaços”), Regina traz, no encarte de “Inversões”, o nome dos 170 “co-produtores”. “Que colaboraram com uma parte dos recursos que precisei para bancar o projeto”.

No geral, ela diz que o disco é uma mistura de tudo que ama. “Rock, bossa nova, MPB, a parceria de amigos e a gratidão aos que muito colaboraram comigo. É uma dedicatória ao meu tio, que tanto me ensinou”.

“Inversões” de Regina Souza no Café com Letras Liberdade – CCBB (Praça da Liberdade, 450). Nesta quarta-feira (17), das 19h às 21h.

Aberto ao público.

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