Rock in Rio se despede após sete dias de muita música

Hoje em Dia*
28/09/2015 às 08:59.
Atualizado em 17/11/2021 às 01:52
 (INSTAGRAM/DIVULGACAO)

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RIO DE JANEIRO – A edição de 2015 do Rock in Rio trouxe muita música e estilo para a Cidade Maravilhosa. Com ingressos esgotados, estima-se que 85 mil pessoas tenham comparecido a cada um dos sete dias da festa, que voltou ao Rio de Janeiro após um intervalo de dois anos. Além dos shows nos palcos Mundo e Sunset, o público desfrutou das diferentes atrações da Cidade do Rock, como montanha-russa, roda-gigante, tirolesa com vista para o palco principal, tenda com música eletrônica, capela para casamentos, além de serviços variados oferecidos pelos patrocinadores, como customização de camisetas e penteados cheios de atitude.

O momento mais esperado era mesmo o da chegada de Katy Perry. Com ela, o festival capaz de reunir 595 mil pessoas, se despediria do Rio. A previsão é de que a artista ocuparia o Palco Mundo nas primeiras horas de hoje, com o repertório da turnê “The Prismatic World Tou”. Antes, porém, o Palco Mundo recebeu o Cidade Negra, AlunaGeorge e A-Ha.

O Suricato, banda que despontou em programa de calouros da Globo, fazendo uma mistura de blues e rock que tenta emplacar como “folk brasileiro”, abriu o sétimo e último dia da sexta edição do festival, em show que contou com o cantor e guitarrista americano Raul Midón. Ele entrou no palco após três músicas do Suricato e todos tocaram “Don’t Hesitate”, música que dá título ao álbum mais recente do americano. Com refrão fácil e pegada pop, foi facilmente assimilada pelos fãs da banda brasileira. O melhor momento da apresentação foi a fusão de “Sitting in the Middle”, do repertório de Midón, com “Palco”, de Gilberto Gil. Na sequência, o americano emendou “Sunshine”, mostrando em alguns trechos sua “voz de trompete”, fazendo o som do instrumento.

Então o Suricato fez um tributo à geração do primeiro Rock in Rio, com “Pro Dia Nascer Feliz”, do Barão Vermelho, depois de uma introdução de “Asa Branca”.

O último dia no Palco Sunset ainda contou com Aurea com Boss AC, Al Jarreau e uma homenagem ao Rio.

A volta por cima

Depois da amarga hostilidade por parte dos fãs do Guns n’ Roses no Rock in Rio de 2001 com uma chuva de garrafas plásticas, Carlinhos Brown pode finalmente dar a volta por cima no Palco Sunset na noite de anteontem, se apresentando com Sérgio Mendes. No sábado, no mesmo palco, com discursos politizados, Ultraje a Rigor e Lulu Santos vestiram a camisa de suas causas. Literalmente, no caso de Roger Moreira, que entrou no palco Sunset com uma camisa na qual se lia: “A gente não sabemos escolher presidente. Inútil!!!”. E declarou: “Os cara ‘caga’, e a gente paga”. Já o tremendão Erasmo Carlos desfilou um festival de hits, de “Eu Sou Terrível” a “É Proibido Fumar”. O funkeiro Mr. Catra, com sua voz cavernosa, foi saudado pela plateia com o coro de “uh, uh, papai chegou”.

Ainda anteontem, o cantor pop britânico Sam Smith conseguiu entreter a plateia teen do Rock in Rio com seu soul no Palco Mundo, onde o ponto alto da noite foi Rihanna, apesar de um show curto (pouco mais de uma hora), em que tocou versões reduzidas das músicas, com seu hit mais recente: “Bitch Better Have My Money” – em português, algo como “Vaca, melhor ter a minha grana”.

(*) Com agências France Presse, Estado e Folhapress

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