Romantismo à flor da pele é o que promete Alcione em show de boleros em BH

Vanessa Perroni
vperroni@hojeemdia.com.br
28/10/2016 às 17:34.
Atualizado em 15/11/2021 às 21:25
 (Marcos Hermes / Divulgação)

(Marcos Hermes / Divulgação)

O romantismo definitivamente sublinha a carreira de Alcione. É ele que tempera a turnê da cantora que aporta hoje na capital mineira. 

Marrom confessa que há algum tempo alimentava o sonho de fazer um show com clássicos do gênero.

“Sempre adorei a música romântica, especialmente os grandes boleros que escutava na infância”, justifica a cantora, que acabou de gravar um DVD da turnê “Alcione Boleros”. 

A realização do sonho marca os 45 anos da carreira da artista, que afirma total independência na própria trajetória. 

“Gravei e cantei o que quis e da forma que pretendia. Nunca me impuseram nada. Só tenho a agradecer por conseguir viver desta profissão. Canto o que quero, e ainda me pagam pra isso!”, brinca.

Inspiração
Inspirada por românticos de gerações distintas como Nubya Lafayette, Ângela Maria, Maysa, Elizeth Cardoso, Nelson Gonçalves e João Bosco, a cantora montou um repertório que fala de amores e desamores, incluindo canções como “Risque”, “Segredo”, “Que Queres Tu De Mim” e “Gracias A La Vida”.

Claro que não poderiam faltar os grandes hits da carreira. Por isso, faixas como “Estranha Loucura”, “Além da Cama”, “A Loba, Mulher Ideal”, “Faz uma Loucura por Mim”, “Meu Ébano”, “Gostoso Veneno”e “Não Deixe o Samba Morrer” estão garantidas. “Essas não podem faltar porque o público exige a presença delas no repertório”, assegura.

Intensa
Alcione não titubeia para responder se já sofreu de amor ao som de um bolero. “Já me rasguei toda, mas sempre sobrevivi. Sempre voltei melhor e mais forte. Acho que, nesses casos, quem perdeu não fui eu”, considera. 

A maioria das canções no show traz emoções da infância e adolescência da cantora. “São canções que continuaram a marcar um ou outro momento de minha vida pessoal”, frisa. 

No palco, ela conta com uma presença especial. A cantora e atriz Sylvia Nazareth – sobrinha de Alcione – atua como backing vocal. “Sou uma tia coruja assumida, mas acho que ela está trabalhando com seriedade, procurando o próprio caminho. Estou a cada dia mais feliz porque ela está mostrando que tem talento, garra e coragem para enfrentar o palco ao meu lado”, diz, orgulhosa. 

Serviço: Show “Alcione Boleros”. BH Hall (avenida Nossa Senhora do Carmo, 230, São Pedro). Hoje, às 22h. Ingressos de R$ 30 a R$ 480

Compartilhar
Ediminas S/A Jornal Hoje em Dia.© Copyright 2024Todos os direitos reservados.
Distribuído por
Publicado no
Desenvolvido por