Romero Britto inaugura seu maior painel na periferia de São Paulo

Hoje em Dia
26/10/2015 às 13:39.
Atualizado em 17/11/2021 às 02:13
 (Eduardo Lyra/Divulgação)

(Eduardo Lyra/Divulgação)

Neste domingo (25), a comunidade Kemel, localizada em Poá, no extremo leste da Grande São Paulo, ficou mais colorida ao receber o maior painel do mundo (50 m2) do artista Romero Britto. A comunidade é atendida pela ONG Gerando Falcões, escolhida pela seguradora Zurich para ser beneficada pela ação “A Vida com Novas Cores”, por atender 10 mil crianças e jovens anualmente, promovendo eventos culturais e oficinas esportivas a populações carentes. O painel foi pintado na Escola José Antonio Bortolozzo, palco de eventos culturais promovidos pela ONG, e permanecerá por lá durante várias gerações.

O desenho colorido de uma família embaixo de um guarda-chuva, que remete à proteção, e a pintura foi feita pelas crianças da comunidades e pelos funcionários da seguradora a partir de um desenho enviado por Romero há alguns meses. Ao ser chamado ao palco, Romero Britto, que teve infância difícil em Pernambuco, agradeceu a oportunidade de poder deixar esse legado ao seu país natal. “É possível mudar de vida. O coração está com um sorriso grande. Aonde eu for, eu vou falar deste dia”, disse o artista.

 

Didivindo opiniões

Uma obra de Romero Britto, divulgada no Instagram do artista na última sexta-feira (23), dividiu a opinião de seus seguidores. Trata-se de uma folha de maconha cercada de nuvens e corações, retratados sob estampas geométricas e multicoloridas. Na legenda da foto, Britto  desejou "paz, amor e saúde". A postagem do artista gerou polêmica e dividiu as opiniões dos internautas. "Puxa... Triste. Não consigo ver arte naquilo que mata, destrói e devasta milhares de famílias", lamentou uma fã de Britto. Outros seguidores gostaram da obra: "Quero este na minha parede", comentou uma seguidora.

 

Reprodução/Instagram

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