Roteiro alternativo revela o 'desconhecido' em Inhotim

César Augusto Alves - Hoje em Dia
25/01/2016 às 07:09.
Atualizado em 16/11/2021 às 01:09
 (Editoria de Arte)

(Editoria de Arte)

Conhecido por ser o maior museu a céu aberto do mundo, o Instituto Inhotim guarda um extenso lado B que, desbravado, revela-se nada transparente. Ao contrário, o espaço se projeta trazendo novas nuances sobre a arte contemporânea, como um convite para redescobrir todo o acervo do local.

Para facilitar a vida de quem deseja ir além do senso comum, ou melhor, do que é mais fotografado e compartilhado sobre o local, o Hoje em Dia traçou um roteiro alternativo com cinco galerias, inúmeras obras e oito artistas contemporâneos.

Nomes pouco divulgados como o da romena Geta Bratescu, e o do ucraniano Edward Krasinski, serão encontrados neste caminho, e facilmente encantarão o visitante que se aventurar na busca pelo “desconhecido” da arte ali apresentada.

“Tem visitante que ainda chega aqui e pergunta ‘Onde é o museu?’”, conta a supervisora de Educação do parque, Lília Dantas, uma das responsáveis por projetos de visitas com grupos e escolas. “Isso evidencia o quanto a gente é incomum. Tudo aqui forma o grande museu, e, dentro dele, as inúmeras galerias, instalações, e obras”.

Lília está certa; por lá, a arte é presença constante, sempre em comunhão com a paisagem natural. Não é à toa que Inhotim tem fama: a arte ganha ali um lar, e seus amantes um ponto de equilíbrio entre a contemplação e a compreensão.


Caminhos e surpresas
 
Este roteiro não se resume, no entanto, a mostrar somente aquilo que é pouco conhecido. Com a proposta de explorar a essência de cada obra e artista, ao criar uma ponte entre conceito e produção, o “Lado B” aqui apresentado conecta o visitante a artistas que margeiam a arte contemporânea em um espectro internacional – são inúmeras as nacionalidades dos artistas expostos.

Quem seguir este caminho, por certo se surpreenderá seja pela difícil localização como a de “Vegetation Room”, de Cristina Iglesias – a obra se “esconde” na vegetação e é acessada por uma pequena trilha –; os próprios artistas, que são pouco divulgados; ou pelas obras que se apresentam em produções nada óbvias, ainda que inseridas na Escola Contemporânea.

Com o auxílio de Lília, o roteiro elaborado pelo Hoje em Dia é ideal para quem visita o parque pela primeira vez: o trajeto foi pensado para ser concluído em apenas um turno do passeio. Assim, o visitante pode dividir o dia entre conhecer as instalações que deram fama ao Inhotim, e desbravar o parque e sua gama de artistas e obras.

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