Salgueiro homenageia culinária mineira no Carnaval 2015

Hoje em Dia
14/11/2014 às 16:56.
Atualizado em 18/11/2021 às 05:01
 (Reprodução)

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As folhas vindas da horta, os temperos, a gordura de porco, a farinha, a cachaça, o “ora-pro-nobis" entre outros ingredientes utilizados na culinária mineira darão um gosto especial ao samba-enredo da Escola de Samba Salgueiro em 2015. Inspirados no livro ‘História da Arte da Cozinha Mineira por Dona Lucinha’ (Editora Larousse Brasil), o enredo http://www.salgueiro.com.br/carnaval-2015/, pretende homenagear e valorizar a gastronomia, a cultura e o turismo de Minas Gerais.   Durante o desfile a escola promete contar a história de Minas por meio de sua culinária. Desde os primeiros habitantes, passando pela corrida do ouro, os escravos e a devoção religiosa do povo mineiro. Segundo a Escola de Samba, a culinária mineira traz influências indigênas na ultilização de utensílios e nos tempeiros, bem como o jeito de transportar e cozinhar dos tropeiros, além do modo peculiar da cozinha africana, trazida pelos escravos durante a exploração do ouro e do diamante.    Atual vice-campeã do carnaval do Rio de Janeiro, o Salgueiro promete brigar novamente pelo título de escola campeã. Em 2015, os desfiles acontem nos dias 15 e 16 de fevereiro e a escola é a quinta a desfilar no primeiro dia de competição.   Dona Lucinha   Proprietária de uma rede de restaurantes em Belo Horizonte e São Paulo, Maria Lúcia Clementino Nunes, 82 anos, mais conhecida como Dona Lucinha, inspiração para o enredo, mantém em seu cardápio as características e gostos da culinária mineira do período colonial. Entre as principais receitas do cardápio, estão pratos tipicos como Feijão Tropeiro, Frango com Quiabo e Angu e Vaga Atolada. No restaurante também é servido os tradicionais pão de queijo e doce de leite.   Antes de abrir seu primeiro estabelecimento Dona Lucinha foi professora, salgadeira, quitandeira, doceira e vendedora na cidade do Serro, no Vale do Jequitinhonha.   Cofira o Samba-Enredo da Escola de Samba Salgueiro  

Tem amor nesse tempero… salgueiro Esse “trem é bom demais” Vem dos tempos dos meus ancestrais Foi o índio que ensinou Com sua sabedoria O jeito de aproveitar, tudo que a terra dá, no dia-a-dia É de dar água na boca, se lambuzar Visitar o paraíso…. e sonhar O danado desse cheiro sô!… ô sinhá Atiçou meu paladar… ô sinhá Já bebi uma “purinha” vim sambar na academia  (bis) E não quero mais parar… O ouro desperta ambição Da fome nasce a criatividade O branco, o negro e seus costumes Trazendo muito mais variedade

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