Scalene faz show nesta sexta em Belo Horizonte

Lucas Buzatti
lbuzatti@hojeemdia.com.br
29/08/2018 às 13:23.
Atualizado em 10/11/2021 às 02:10
 (Breno Galtier/Divulgação)

(Breno Galtier/Divulgação)

Em maio, o Scalene aportaria em Belo Horizonte, pela primeira vez em 2018, para apresentar o disco “magnetite”, lançado no ano passado. Porém, em função da greve dos caminhoneiros, o show teve que ser adiado.

Durante esse meio-tempo, a banda brasiliense seguiu a plenos vapores, chegando a lançar um trabalho-surpresa, o EP “+gnetite”, extensão sonora do último álbum. Nesta sexta-feira (30), findando a espera, o público belo-horizontino vai conferir a execução ao vivo das faixas desses dois registros, num show que acontece n’A Autêntica e tem abertura dos mineiros do Young Lights.

Terceiro disco de estúdio do Scalene, “magnetite” marcou uma transição sonora da banda, que agora bebe de fontes da MPB, do R&B e da música eletrônica. “Cada disco do Scalene tem um conceito que direciona toda a composição. O ‘Real/Surreal’ talvez seja o nosso disco mais conceitual, mas ‘magnetite’ também tem esse direcionamento. Além disso, a época em que criamos cada trabalho também influência muito as composições”, afirma o guitarrista Tomás Bertoni, lembrando o álbum de estreia do grupo, lançado em 2013.

Em abril deste ano, a banda lançou, sorrateiramente, o EP “+gnetite”, para a surpresa dos fãs. Produzido por Diego Marx e gravado nos estúdios Red Bull Studio (São Paulo) e Yebba Daor (Brasília), o registro traz sete faixas, entre inéditas e versões. “É uma extensão de ‘magnetite’. Tem músicas inéditas, que foram gravadas nas sessões do álbum, e outras versões. Foi uma forma de prolongar o lançamento do disco e presentear os fãs”, diz Bertoni.

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“O Scalene tem uma pegada, de perpassar os mesmos assuntos em seus discos. As letras e sonoridades estão no mesmo campo semântico”, diz o guitarrista. Assim, se repetem temas que vão da fugacidade das redes sociais a críticas à mercantilização da fé – presentes, por exemplo, em “Éter” (2015), disco que levou o Grammy Latino na categoria “Melhor Álbum de Rock Brasileiro em Língua Portuguesa”.

Sobre o show, Bertoni relembra a última passagem da banda por BH, em 2016. “Foi no dia do aniversário do Gustavo (Bertoni, vocalista), a galera sabia e cantou parabéns. Ficamos surpresos com o tanto que o público estava empolgado. A expectativa por esse retorno é grande. Vai ser uma noite intensa”.

O show do Scalene acontece nesta sexta-feira, às 22h, n’A Autêntica (r. Alagoas, 1.72 – Funcionários). A abertura fica por conta dos mineiros do Young Lights. Os ingressos custam R$ 80.

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