Teatro, gastronomia, performances, danças e instalações em toda capital mineira

Vanessa Perroni - Hoje em Dia
09/01/2015 às 08:06.
Atualizado em 18/11/2021 às 05:36
 (Fernando Lara/Divulgação)

(Fernando Lara/Divulgação)

Pautado na diversidade de manifestações culturais e no estreitamento da relação entre o público e as artes, o festival Verão Arte Contemporânea (VAC) chega, este ano, a sua 9ª edição. A programação, que inicia nesta sexta-feira (9), pretende esquentar a capital mineira até o dia 12 de fevereiro. 

A curadoria, do Grupo Oficcina Multimédia (GOM), em parceria com a produtora Mercado Moderno, contempla o contemporâneo, o clássico e o urbano. “Procuramos diversificar o enfoque dentro das próprias áreas, estimular estreias e mesclar grupos experientes e iniciantes”, explica Ione de Medeiros, uma das coordenadoras do VAC.

Pensando na formação de público, este ano o VAC convidou o projeto Platea – Escola de Espectadores, que oferece uma forma diferente de interação dos artistas com o público a partir de debates. “Todas as atrações teatrais terão uma mediação de profissionais convidados em uma de suas apresentações”, explica a curadora Ione de Medeiros.

Entre os mediadores estão nomes de peso na cena teatral, como: Rita Gusmão, Cida Falabella, Leonardo Lessa e Reginaldo Santos. “É um projeto voltado para o público leigo. Um momento de fruição após o espetáculo”, comenta o curador Johnathan Horta, que questionado sobre o projeto se limitar apenas a área do teatro”, rebate. “É um projeto do Festival Estudantil de Teatro (Feto) que entrou na programação logo no final do fechamento da grade. Mas a ideia é expandir para outras áreas”.

Outro destaque é a estreia de Madame Satã, nova montagem do Oficinão do Galpão Cine Horto dirigida por João das Neves. Além de “Sarabanda”, parceria entre Grace Passô e Ricardo Alves Jr, que havia cumprido curta temporada no Palácio da Artes. Os dois espetáculos terão uma sessão mediada dentro do projeto Platea.

A diversidade de linguagens, que inclui teatro, dança, artes visuais, gastronomia e outros, estimula uma troca entre artistas de áreas distintas. “O VAC foi criado com a proposta de deslocar o pessoal do teatro para a dança e outras áreas. Não acontece muito ainda. Mas é uma tentativa e estamos insistindo”, pontua Medeiros.

O VAC 2015 conta com R$ 350 mil viabilizados pelas leis estadual e municipal de incentivo à cultura. 

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