Ânima “quebra” turnê e volta a Belo Horizonte para três espetáculos

Miguel Anunciação - Do Hoje em Dia
12/07/2012 às 10:26.
Atualizado em 21/11/2021 às 23:30
 (João Mattos/Divulgação)

(João Mattos/Divulgação)

Tão animadora teria sido a recepção à Ânima em Belo Horizonte, em janeiro de 2005, que a companhia gaúcha volta à cidade. Para tanto, teve que trocar o roteiro da turnê bancada pelo Prêmio Klauss Vianna/Funarte, que desta vez privilegia a região Centro-Oeste do país, em detrimento do Sudeste, visitado nas circulações anteriores.

Por essa razão de afeto é que a Sala Juvenal Dias (Palácio das Artes) recebe três sessões de “Tão Longe, Tão Perto”, entre sexta (13) e domingo (15), depois de duas sessões em Uberlândia.

Razões de afeto também conduzem o espetáculo, que leva à cena as bailarinas Viviane Lencina e Renata de Lélis como mais um casal, seus encontros e desencontros.

Um casal enredado pelo inevitável cotidiano, que come, lê, costura, troca de roupa e se emociona. Em torno dele, uma instalação de véus, que remete às muitas camadas que as vidas costumam ter e convida o público a circular. Não mais como o voyeur dos realities shows, ávido consumidor de estereótipos, mas como testemunha privilegiada de uma relação amorosa. De qualquer sexo ou orientação.

Lançado em 2008, resultado de longo processo de improvisações, “Tão Longe, Tão Perto” propôs duas versões anteriores. Ambas sob o mesmo tema, com as mesmas bailarinas. Mas sugerindo menos com os véus e mais cruezas nas ações.

Diretora-artística da Ânima, uma pioneira da dança contemporânea e pós-moderna no Sul do país, Eva Schul “propôs as ideias e organizou os movimentos” do espetáculo, que tem ingressos a módicos R$ 15 e R$ 7,50 (meia).

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