'A Viúva Alegre' traz Paris do século XX aos palcos de BH

Do Portal HD
12/10/2012 às 10:02.
Atualizado em 22/11/2021 às 02:01
 (João Marcos Rosa/Divulgação/Fundação Clóvis Salgado)

(João Marcos Rosa/Divulgação/Fundação Clóvis Salgado)

A opereta mais famosa do mundo poderá ser apreciada no palco belo-horizontino a partir desta terça-feira (16). "A viúva Alegre", de Franz Lehár, retrata a Paris do início do século XX e seu clima de bailes, leques, valsas e diamantes onde reinavam príncipes, reis, aristocratas e milionários, cercados de mulheres lindas e elegantes. Com a divertida tradução de Millôr Fernandes, a montagem mineira tem direção musical e regência de Silvio Viegas, direção de Jorge Takla e traz a soprano Rosana Lamosa no papel de Hanna, a viúva.

Quem quiser conferir o trabalho que estará em cartaz nos dias 16,18,20,22,24 e 26 de outubro deve comprar os ingressos nas bilheterisas do Palácio das Artes ou pelo site fcs.mg.gov.br. O Grande Teatro do Palácio das Artes vai se transformar com o charme parisiense embalado pela Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, pelo Coral Lírico de Minas Gerais e Ballet Jovem Palácio das Artes.

Curiosidade

Esta é a terceira produção da Fundação Clóvis Salgado para A Viúva Alegre. A primeira foi realizada em 1984 e a segunda em 1999. Além de Rosana Lamosa, o elenco de solistas da montagem atual é formado por 14 renomados artistas da cena lírica brasileira, entre eles Homero Velho (Conde Danilo), Licio Bruno (Barão Zeta), Giovanni Tristacci (Camille de Rosillon), Carla Cottini (Valenciene), Flavio Leite (Visconde Cascada), Marcos Lisenberg (St Brioche), e traz o ator Cassio Scapin no papel de Njégus. A montagem conta ainda com figurinos de Fabio Namatame, coreografia de Tania Nardini, iluminação de Ney Bonfante e cenário de Paulo Correa. “O figurino e cenário estão sendo recriados, com o desafio de levar o público ao início do século passado, mas com uma releitura atual”, adianta Takla.
 
“A Viúva Alegre é uma obra de leveza encantadora, retrato de uma Europa sem preocupações, onde as intrigas amorosas eram mais importantes do que as questões políticas. Para esta montagem, produzida especialmente para o Palácio das Artes, optamos por manter o contexto original da obra. Esse é o nosso grande desafio: o retrato de um bela época, a partir de bailes repletos de mulheres alegres, ousadas e elegantes, e de homens extrovertidos, ingênuos e românticos. Vamos resgatar a delicadeza dos sentimentos, o jogo amoroso, o humor na medida certa – típico da opereta -, sem excessos nem caricaturas”, afirma o diretor Jorge Takla.

Sobre a opereta

Campeã de bilheteria em inúmeros países, com versões em diversos idiomas, A Viúva Alegre estreou triunfalmente em 30 de dezembro de 1905, em Viena. Desde então, o charme da obra de Franz Lehár seduz milhões de pessoas, por sua leveza, fantasia, elegância, humor refinado e romantismo desenfreado, arrastando por mais de um século várias gerações de espectadores. Em 1948, ano de falecimento de Franz Lehár, a obra já havia sido apresentada mais de 300 mil vezes.


SERVIÇO

"A Viúva Alegre", de Franz Lehár – opereta em três atos
Récitas: 16, 18, 20, 22, 24 e 26 de outubro
Horário: 20h
Local: Grande Teatro do Palácio das Artes
Valores: Plateia I, II e II – R$ 50,00 (inteira) e R$ 25 (meia-entrada)
Preço promocional para plateia superior: dias 22 e 24 – R$15,00 (inteira) e R$7,50 (meia-entrada)
Duração: 2h30 minutos (com 1 intervalo)
Classificação: 12 anos

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