Em "Histórias Fragmentadas", bailarinos reelaboram vivências

Miguel Anunciação - Do Hoje Em Dia
04/10/2012 às 10:55.
Atualizado em 22/11/2021 às 01:48
 (Ed Félix/Divulgação)

(Ed Félix/Divulgação)

Um número incontável de alunos já passou pelos cursos de dança contemporânea que o Coletivo Movasse oferece há cinco anos – desde que seus quatro integrantes encontraram novo abrigo, após anos de serviços prestados ao Primeiro Ato. Parte dos que permaneceram começam agora a apresentar o quanto voltar a dançar expandiu suas vidas para melhor.

É o que se pode conferir em "Histórias Fragmentadas", atração do Espaço Ambiente, entre sexta (5) e domingo (7), um programa do projeto Observatório. Conduzidas por Carlos Arão – paraibano de João Pessoa que há 19 anos radicou-se em BH, onde descreve notável carreira como bailarino autoral e professor –, 12 alunas/bailarinas, com idades entre 20 e 50 anos, reelaboram vivências de travar contato com a dança quando jovens e só retornarem ao linóleo tempos depois.

História distinta

Cada uma construiu uma história bastante distinta. Embora algumas tenham até sido colegas em outras escolas (Corpo, Primeiro Ato, Núcleo Artístico etc), há quem veio do clássico, do jazz, do moderno, do contemporâneo, da dança de salão. Como Fabiana Dias, profissional da Mimulus há 12 anos, e Alexandre Tadra, que criou a luz com Arão, e dança como convidado junto com Gabriel Caldeira. Silma Dornas criou os figurinos.

O que a dança contemporânea convencionou como escola, seu estilo, empresta unidade às ações desse trabalho de 45 minutos. Nos duos e trios em que os bailarinos se comunicam, mas nunca se justapõem, como se atuassem solo. Premiado algumas vezes pelo talento como bailarino, Arão ofereceu estímulos e arregimentou as contribuições do elenco. Como um maestro.

Expectativa

Tão empolgados com a experiência ficaram todos que o desejo é repetir a dose. Desejo idêntico ao dos alunos dos cursos que os demais membros do Movasse (Andrea Anhaia, Ester França e Fábio Dornas) também ministram nas dependências do Centro do Movimento, de Valéria Bhering, em Lourdes. Aguardem.

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