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A definição do destino do teatro Klauss Vianna foi adiada, na tarde desta segunda-feira (10), pelo presidente do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), desembargador Pedro Bitencourt. A votação pela pemanência ou não do aparelho cultural no prédio pertencente ao TJMG, na avenida Afonso Pena, estava prevista para ser apreciada por parte do conselho Pleno, formado por 120 desembargadores. O adiamento da deliberação se deve a uma terceira proposta a ser analisada pelo goveno do Estado. “Surgiram três porpostas. A primeira, é a não manutenção do teatro no local. A segunda de manter onde está, juntamente com o Tribunal. A terceira é manter o teatro no local com a construção de um anexo, para ampliar a estrutura do Tribunal, e com entrada independente do restante do prédio, e o Estado ficaria a cargo dessa obra”, explicou o desembargador. O presidente do TJMG afirmou que o governo teria achado a treceira opção viável, mas até o início da sessão desta segunda-feira não havia um retorno oficial se aceitaria ou não. “O governo disse que tinha algumas considerações a serem feitas. Por isso, achei por bem adiar a votação, por não termos essa terceira opção. De qualquer forma, o teatro não será destruído até a deliberação do Pleno, que deve ocorrer daqui a um ou dois meses, pois o governo disse que dará a resposta no decorrer desse mês”, justificou Bitencourt. Representantes do movimento “Viva Klauss”, criado por membros da classe artística com o objetivo de buscar soluções para a preservação do teatro Klauss Vianna, estiveram na sessão. “Esse adiamento é um fôlego que ganhamos para tentar uma conversa com todos os desembargadores, na tentativa de mobilizá-los pela votação a favor da permanência do teatro. Pois o governo não tem dinheiro para fazer essas obras citadas pelo presidente do Tribunal, então sabemos que estamos trabalhando com apenas duas opções”, comentou a bailarina e professora Regina Amaral.