Tradicional nos EUA, 'Speed Dating' também tem adeptos entre os solteiros na capital mineira

Cinthya Oliveira - Hoje em Dia
13/01/2015 às 08:16.
Atualizado em 18/11/2021 às 05:39
 (Ricardo Bastos / Hoje em Dia)

(Ricardo Bastos / Hoje em Dia)

Encontrar um par perfeito no aplicativo Tinder é fácil. Bastar sinalizar que gostou de algum perfil e esperar por um sinal recíproco, para iniciar um contato virtual. Mesmo assim, ainda há muitas pessoas que preferem curtir essa dinâmica, vamos dizer assim, de uma forma mais real. Importado dos Estados Unidos, o “Speed Dating” é realizado em várias cidades brasileiras. Em Belo Horizonte, houve uma edição no sábado passado, na Casa de Música Gourmet, no Lourdes.

Esse foi o quarto evento realizado na capital mineira pela empresa paulistana Speed Dating Brasil. Apareceram 12 mulheres e 14 homens, que puderam participar da dinâmica ao pagar a inscrição de R$ 79,95.

Os perfis eram bastante variados, segundo o organizador. “Ha tanto as pessoas que estão focadas em encontrar um relacionamento sério, como também as pessoas que vêm pela curiosidade de ter uma nova experiência. Muitos vêm com amigos”, diz Ivan Viveiros, coordenador da Speed Dating Brasil.

De acordo com o organizador, a iniciativa costuma atrair um público A/B que preza pela discrição – especialmente em Belo Horizonte, onde os participantes costumam ser mais reservados. “Não vendemos uma coisa ilusória. A abordagem lúdica e divertida é para tirar essa pressão de ter de encontrar um par. Mas pode dar certo. Uma moça do Rio de Janeiro acabou de ter um filho com um cara que ela conheceu no ‘speed dating’”.

O encontro do último sábado foi um dos mais bem-sucedidos da história da Speed Dating Brasil: entre os 26 participantes, apenas um não teve um “match” com nenhuma garota.

A psicóloga Vanessa Rodrigues, de 37 anos, já participou duas vezes do evento, e acredita ser uma maneira divertida de conhecer pessoas. “No Tinder, você seleciona as pessoas pelas fotos, mas aquilo não é real. Esse evento permite a possibilidade de conversar e saber um pouco mais sobre várias pessoas”, diz.

O advogado Rafael Ulrick, de 27 anos, ficou surpreso com a qualidade das conversas. “Até sobre foro privilegiado eu conversei hoje. As conversas não se repetem”.
 

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