Turnê nacional do Grupo Corpo chega em casa

Da Redação*
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22/08/2016 às 18:36.
Atualizado em 15/11/2021 às 20:30
 (José Luiz Pederneiras)

(José Luiz Pederneiras)

De 7 a 11 de setembro, o Palácio das Artes recebe o grupo de dança mais querido de Minas. Pela primeira vez depois da turnê em comemoração aos seus 40 anos, o Grupo Corpo oferece ao público um programa com dois balés de Rodrigo Pederneiras: Dança Sinfônica e Lecuona.

Espetáculo acontece de quinta a sábado, às 20h30 e, na quarta e no domingo, às 19h. Os ingressos são vendidos a R$90,00 (inteira) e R$45,00 (meia) e a classificação indicativa é livre.

Lecuona - Criado em 2004, Lecuona é uma exceção no repertório de Rodrigo, sendo o único balé sem trilha criada exclusivamente para a companhia. Apaixonado pelo repertório romântico do cubano Ernesto Lecuona, Pederneiras, o mestre do pas-de-deux, criou nada menos que uma dúzia deles para o balé que leva o nome do grande compositor cubano. Amores ardentes, vorazes volúpias, ciúmes nefastos, corações partidos, saudades brutais, desprezo, rancor, indiferença... com letras que beiram o kitsch e construções melódicas estonteantemente belas, a vertiginosa sequência de 38 minutos esbanja sensualidade. Dominadores, os rapazes entram em cena sobre sapatos sociais de verniz. Em vestidos vaporosos, com fendas e decotes variados, as fogosas damas de Lecuona sobem em saltos de 4,5 a 9 cm. 

 Confira trecho da peça:

  

Dança Sinfônica - Balé também de Rodrigo Pederneiras com trilha memoralista de Marco Antônio Guimarães que marcou programa comemorativo de 40 anos do Grupo em 2015. Autor de trilhas antológicas, como 21 (1992) e Bach (1996), na primeira obra sinfônica especialmente criada para a companhia mineira de dança, Marco Antônio Guimarães funde em sofisticada trama peças inéditas e passagens musicais evocativas de balés que marcaram a história recente do Corpo. Com um conjunto de temas, escrito com maestria para a formação da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, de 90 figuras, e interligado por engenhosas pontes musicais executadas pelo grupo Uakti, Rodrigo Pederneiras revisitou todo o seu vocabulário, recriando passos que havia deixado para trás e fez uma espécie de síntese de toda a sua linguagem construída ao longo de 34 anos de 
experiência na companhia.

*Colaboração Gabriela Brito

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