'Vai que Cola 2' mostra primeiro encontro dos personagens do programa; assista ao trailer

Paulo Henrique Silva
11/09/2019 às 18:23.
Atualizado em 05/09/2021 às 20:31
 (H2O FILMES/FILMES)

(H2O FILMES/FILMES)

Que Dona Jô, Jessica, Ferdinando, Máicol, Terezinha, Lacraia e Potoceni convivem (nem sempre às mil maravilhas) numa pensão no Méier, subúrbio do Rio de Janeiro, o espectador da série “Vai que Cola” já sabe. Mas como foram parar lá, em 2013, quando foi ao ar o primeiro episódio no canal Multishow, só indo ao cinema para descobrir. Confira o trailer:

A base do filme que estreia hoje, “Vai que Cola 2 – O Começo”, como já diz o título, é desvendar as origens de cada personagem. “Depois de sete temporadas, voltar no tempo é uma espécie de renovação para a gente, fazendo-nos revisar o porquê de chegar onde chegamos”, destaca o diretor César Rodrigues, mineiro de Muriaé e há mais de 40 anos na capital fluminense. Os fãs saberão, por exemplo, como se deu o encontro do casal Jessica e Máicol e o que levou Terezinha, “rainha do morro do Cerol”, a se refugir na casa da comadre. “Cada um tem um motivo para estar lá. Sem dúvida, acabamos falando com um público que já nos conhece, resgatando algumas referências e mostrando o nascimento dos bordões”, registra o realizador. O filme também é motivo para lembrar de Paulo Gustavo, que saiu do programa na quinta temporada e foi protagonista do primeiro longa, em 2015. “O Paulo é uma potência, um craque. A ideia de quebrar a quarta parede (falar diretamente para o público) veio com ele, assim como uma estética mais de chanchada, com planos mais abertos e o corpo dominando o espaço cênico”. Sem o comediante de “Minha Mãe é uma Peça”, a nova investida da turma do “Vai que Cola” no cinema ganha outros ingredientes. “Esse tem mais narrativa, mais história, dando um passo à frente, com um humor mais cartunesco e referencial”, diferencia Rodrigues, que está no programa desde o início, tendo também assinado o primeiro filme baseado na série. Ele não nega a pressão em, pelo menos, repetir os números obtidos com o longa anterior, que contabilizou 3,3 milhões de público. Com “Minha Mãe é uma Peça 2”, também dirigido por Rodrigues, deu certo, alcançando o dobro de espectadores. “Espero que não seja diferente. Os atores estão muito felizes, exibindo uma qualidade de interpretação que é fruto da maturidade deles com os personagens”. O diretor encerrou há pouco tempo as gravações da sétima temporada e acredita que “Vai que Cola” tem fôlego para mais. “Ninguém está cansado, sabendo que tem muito mais para contar e alegrar”, avisa.

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