Virada Cultural começa com culto à diversidade

Hoje em Dia
12/09/2015 às 21:27.
Atualizado em 17/11/2021 às 01:43
 (Luiz Costa)

(Luiz Costa)

As primeiras horas da Virada Cultural de Belo Horizonte propiciaram uma verdadeira mistura de sons, estilos e gostos em vários pontos da cidade. Até a noite de domingo, a expectativa é que mais de 500 mil pessoas passem pelos vários palcos instalados na região Centro-Sul e na Pampulha.

Na abertura, na Praça da Estação, uma homenagem ao artista Fernando brant, que morreu em junho deste ano. Como o tema "vendedor de sonhos", artistas já consagrados e novos prestam homenagem ao ícone da música mineira e brasileira.

Emocionados familiares do letrista Fernando Brant acompanham o show. A irmã Ana Brant disse que homenagem mantém viva a obra do irmao. "Um legado único, muito respeitado por todos os artistas e pelo público, principalmente. Estamos emocionados e felize, a saudade é grande", disse.

Na primeira fila, Silvia Madeira, 47 anos, também estava emocionada. Ela participa pela primeira vez da Virada Cultural e disse estar admirada com a estrutura do evento. " Vim pela homenagem merecida a Fernando Brant", contou.

A alguns metros do palco, grupos de jovens, maioria com roupas rasgadas e pretas, aguardavam pacificamente os próximos shows da programação, inclindo Tianastacia,  Eminência e Sepultura. Mas os estilos diferentes não os impediram de curtir as canções de Brant. " Somos ricos de artistas excepcionais. Isso faz com que todas as tribos convivam em harmonia neste belo evento", disse a estudante Larissa Viva.

No terceiro ano de Virada Cultural, 4.000 artistas participam do evento com uma programação simultânea na cidade. A novidade deste ano é o espaço sobre o viaduto Santa Tereza, que terá food-truck, área de descanso e livraria. (Com Gabriela Sales)

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