"Vivadança" chega a BH com dança do mundo

Elemara Duarte - Hoje em Dia
30/04/2014 às 08:04.
Atualizado em 18/11/2021 às 02:22
 (Fernanda Abdo)

(Fernanda Abdo)

Desta quarta a domingo, acontece a 8ª edição do “Vivadança: Festival Internacional”, que traz à capital artistas e grupos da Alemanha, Costa Rica, Portugal, da Bahia e de Minas. As apresentações serão realizadas no Teatro Oi Futuro Klauss Vianna (av. Afonso Pena, 4001, Mangabeiras).

Hoje, será a vez do espetáculo “Sem Um Tu Não Pode Haver Um Eu”, da Cia. Paulo Ribeiro, de Portugal, às 20h. Ingressos a R$ 10 e a R$ 5 (meia) para todas as apresentações.

O espetáculo do respeitado Ribeiro, começa com a autobiografia “Lanterna Mágica”, de Ingmar Bergman, cineasta que inspirou este solo criado e interpretado por Paulo Ribeiro. “Bergman cruza-se comigo num momento em que considero que temos de nos debruçar sobre a nossa felicidade, tenha ela os contornos que tiver. Apesar de nos tentarem abafar com números e realidades que não são as nossas, a condição humana tem de vingar”, comenta o coreógrafo.

“Salvador, Belo Horizonte e, depois, Vitória... O evento, nesta oitava edição, está crescendo, criando uma rede de espetáculos”, comemora a diretora geral e curadora artística do “Vivadança”, a baiana Cristina Castro.

Segundo ela, a novidade neste ano é o festival ter uma programação muito diversificada: são três grupos internacionais e dois nacionais. “Mas o que eu gostaria de fazer mesmo era o festival em um estado em cada região”, planeja.

E parece que isso não deve tardar muito, se depender do empenho de Cristina. “Estamos construindo para que isso aconteça. Uma das grandes dificuldades é a circulação. As pessoas gostam de dança. É uma linguagem acessível pois não tem a barreira da língua. Temos sempre casa cheia”.

O diálogo do público com o espetáculo, diz ela, é primordial, ainda mais se for considerado que o evento tem acesso amplo, por preços populares. “A gente tem que ter uma curadoria para dialogar com os diferentes gostos de público, em BH teremos isso. Existem trabalhos que são mais intensos, outros, mais jovens. Se não tiver diálogo, não se estabelece a cadeia artística”, ensina ela.

O integrante Leandro Belilo, da Cia. Fusion de Danças Urbanas, fundada há 11 anos em BH, diz que o espetáculo da trupe também trabalha nesse diálogo. “Meráki, vem do grego. É fazer algo com amor e criatividade, colocar parte de si no que está fazendo para o outro”.

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