Anastasia afirma que decisão de Gilmar Mendes é prova de que não houve crime em sua campanha

Rafaela Matias
rsantos@hojeemdia.com.br
15/09/2018 às 14:26.
Atualizado em 10/11/2021 às 02:28
 (Divulgação)

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O senador Antonio Anastasia, candidato ao Governo de Minas pelo PSDB, acredita que a decisão do Supremo Tribunal Federal de enviar para a Justiça Eleitoral em Minas Gerais o inquérito que investiga repasses irregulares em sua campanha é “a prova de que não houve crime”. 

A recomendação, anunciada na última sexta-feira (14) pelo ministro Gilmar Mendes, diz respeito ao inquérito que apura supostos pedidos irregulares de recursos que Aécio Neves, também do PSDB, teria feito a executivos da Odebrecht para a campanha de Anastasia ao governo de Minas, em 2010. 

“Não há nada ilícito em minha campanha, todas as doações feitas naquele tempo foram regulares e aquela primeira desconfiança que foi colocada pela PGR, de que houve corrupção, se mostrou inverídica. Agora, a dúvida é somente se houve caixa dois, e vai ficar comprovado que não”, disse o candidato. 

A declaração foi dada durante encontro de Antonio Anastasia com representantes das ligas mineiras de futebol amador, realizado na sede do PSDB na manhã deste sábado (15). 

Durante o evento, que contou com a presença do deputado federal Marcelo Aro (PHS) e do ex-presidente da Federação Mineira de Futebol (FMF) Castellar Neto, Anastasia não descartou utilizar futuramente fundos do Tesouro Estadual para fomentar o esporte, mas destacou que neste momento de crise econômica é importante focar em parcerias com empresas públicas e privadas para garantir os recursos. 

"Nós já temos uma legislação estadual que vincula parte do orçamento ao esporte e temos empresas estatais que podem ajudar. Precisamos ser criativos, e em um primeiro momento não gastando dinheiro do Tesouro, que de fato não tem, para estimular parcerias privadas e das empresas estatais para fomentar uma atividade importante, que ajuda na segurança, na saúde, na educação e é uma fonte de lazer para os mineiros", afirmou. 

Ele criticou ainda o baixo investimento de empresas federais que atuam em Minas, como Furnas, Petrobras e Eletrobras. “São empresas que ganham dinheiro aqui e não trazem nem migalhas, nenhum patrocínio”, completou o senador. 

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