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Antes de deixar o cargo, Pimentel escolherá o novo procurador-geral

Publicado em 24/10/2018 às 20:53.Atualizado em 28/10/2021 às 01:24.

Coincide com a eleição estadual o processo eleitoral que escolherá a lista tríplice para o cargo de procurador-geral de Justiça do Estado de Minas Gerais para o próximo biênio. A eleição será em 13 de novembro e o governador Fernando Pimentel (PT) receberá a lista tríplice no dia seguinte das mãos do atual ocupante do cargo, o decano da Instituição, Darcy de Souza. Pimentel terá a tarefa de escolher o comandante do Ministério Público mineiro que atuará na gestão do próximo governador: Romeu Zema (Novo) ou Antonio Anastasia (PSDB).

Para concorrer à reeleição, o ex- procurador-geral Antônio Sergio Tonet foi obrigado a renunciar o cargo. A escolha do chefe do Ministério Público será a decisão mais relevante do final do governo de Pimentel. 
Na última escolha, o petista preteriu o candidato mais votado, optando por Sergio Tonet, um candidato mais à esquerda ligado a quadros históricos do PT. 

Tonet concorre com Gisela Potério Saldanha, que não entrou na lista tríplice em eleições passadas, Waldemar Antônio Arimateia, terceiro colocado em 2016, e Márcio Freyesleben, que estreia na disputa. 
Tonet é o franco favorito no Palácio da Liberdade. Gisela é simpática a muitos integrantes do MP, mas não conseguiu consolidar o favoritismo. 

Waldemar é considerado uma “incógnita“, e, por ser ligado aos ex-procuradores-gerais de Justiça Alceu Torres, Carlos Mariani, Jarbas Soares e Epaminondas Fulgêncio, poderá enfrentar resistências com Pimentel e o grupo palaciano. 

Considerado temperamental, Freyesleben não tem bom relacionamento com seus colegas, conforme integrantes da instituição, o que dificulta a nomeação dele. 

Há uma preocupação no Palácio da Liberdade de que no MP também possa ter uma onda de mudança e surpreender o favoritismo do candidato à reeleição, que espera uma avalanche de votos. A escolha de Tonet, dada como certa, independentemente da sua votação, caberá a Pimentel em fim de mandato.

 Fontes informaram que o procurador até cogitou uma agenda com Zema, porém o candidato do Novo, à frente nas pesquisas, prefere não se indispor com os demais postulantes. 
Entre as atribuições de um procurador-geral de Justiça está a possibilidade de investigar governador, presidente do Tribunal de Justiça e presidente da Assembleia Legislativa. 



 

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