A inadimplência sobe a reboque do desemprego e da perda de renda. A Serasa Experian cruzou dados próprios sobre a porcentagem da população das capitais com dívidas atrasadas e pesquisas de rendimento e desemprego. Na maioria dos casos, quanto maior o desemprego e menor o rendimento, maior a inadimplência. Belo Horizonte, apesar da perda de postos de trabalho também por aqui (taxa de 9,3%, a 13ª mais alta do país), está em 22º no ranking de maus pagadores entre 27 estados.A 7ª maior renda (R$ 2.839) entre 27 estados, ajuda a segurar a taxa de inadimplência em 25%, bem abaixo dos 38% registrados em Manaus.
No topo da lista estão: Vitória (5º), Curitiba (4º), Campo Grande (3º), São Paulo (2º) e Florianópolis (1º). A análise mostra que entre as nove capitais brasileiras com os maiores percentuais de inadimplência (Manaus, Porto Velho, Macapá, Palmas, São Luís, Teresina, Boa Vista, Maceió e Belém), em sete delas (Manaus, Porto Velho, São Luís, Teresina, Boa Vista, Maceió e Belém) o rendimento está entre os dez piores do país.
Por Cássia Eponine