Bachelet marca limites em coalizão: "eu vou tomar as decisões"

AFP
16/12/2013 às 18:30.
Atualizado em 20/11/2021 às 14:50
 (Hector Retamal)

(Hector Retamal)

SANTIAGO - A socialista Michelle Bachelet, eleita domingo (15) presidente do Chile pela segunda vez, ressaltou nesta segunda-feira (16) que vai ter a última palavra em seu governo, depois de ter sido eleita com o apoio de uma ampla coalizão política.   Em sua primeira entrevista coletiva à imprensa depois de ter sido eleita com 62,1% dos votos no segundo turno, derrotando a direitista Evelyn Matthei, Bachelet explicou qual ia ser o papel dos partidos políticos que fazem parte de sua coalizão no futuro governo.   Para as eleições presidenciais, Bachelet recebeu o apoio da frente Nova Maioria, que reúne socialistas, democrata-cristãos e comunistas que têm visões diferentes em relação a temas como o aborto e a união entre pessoas do mesmo sexo.   Nesta quarta, líderes desses partidos políticos visitaram a mandatária eleita.   "Eles me deram todo o seu apoio e também todo o respeito para as decisões que vou tomar", afirmou Bachelet, em uma coletiva de imprensa no seu centro de campanha.    "A coalizão política que me apoiou é uma coisa, mas a formação do governo vai ser definida por mim", acrescentou.   Bachelet se comprometeu também a anunciar a formação de seu gabinete no final de janeiro. Segundo ela, o seu gabinete será formado "pelas melhores pessoas em cada área", independentemente de seu gênero.   "No final de janeiro vou revelar o gabinete e depois vou escolher os ou as melhores que me representem em diferentes áreas", afirmou.

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