Bolsonaro suspende compra de seringas até que preço ‘volte à normalidade’

Da Redação
portal@hojeemdia.com.br
06/01/2021 às 11:41.
Atualizado em 05/12/2021 às 03:51
 (Marcello Casal/Agência Brasil)

(Marcello Casal/Agência Brasil)

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou, na manhã desta quarta-feira (6), que o Brasil não vai comprar seringas até que o preço dos insumos "volte à normalidade”. O chefe de Estado disse que a decisão, com aval do Ministério da Saúde, não impactará o país em um primeiro momento.

“Como houve interesse do Ministério da Saúde em adquirir seringas para seu estoque regulador, os preços dispararam e o MS suspendeu a compra até que os preços voltem à normalidade”, publicou Bolsonaro, nas redes sociais.

Segundo o presidente, Estados e municípios têm estoques de seringas suficientes para o início das campanhas de imunização. “A quantidade de vacinas num primeiro momento não é grande”, completou.

Distribuição de seringas em Minas

A Secretaria de Estado de Saúde (SES) vai começar a distribuir, durante esta semana, cerca de 19 milhões de seringas a serem usadas na vacinação contra a Covid-19 em Minas. A entrega aos municípios será feita via as regionais de saúde. Conforme informou o secretário-adjunto da pasta, Marcelo Cabral, nessa terça-feira (5), já foram adquiridas 50 milhões de unidades. 

A previsão é que o Estado siga o Plano Nacional de Vacinação, coordenado pelo governo federal. De acordo com o Ministério da Saúde, no país, quase 25 milhões de doses de vacinas devem ser disponibilizadas ainda em janeiro. 

No fim do ano, o titular da pasta, Eduardo Pazuello, disse que alguns grupos prioritários podem começar a receber a vacina até o fim deste mês. A vacinação em massa está prevista para fevereiro. O cronograma, porém, pode sofrer alterações.

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