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Brasileirinhos levam a esperança nas costas

Alessandra Mendes - Hoje em Dia
Publicado em 02/06/2014 às 07:44.Atualizado em 18/11/2021 às 02:50.

O tema não era futebol, mas a cena presenciada no meio de uma rua do bairro Pindorama, região Noroeste de BH, inverteu a ordem natural das coisas. A incursão de uma equipe de reportagem que buscava relatos sobre o dia a dia de estudantes deixou de ser prioridade diante da imagem de três pequenos brasileirinhos correndo atrás de uma bola.

Devidamente paramentados, os garotos carregavam nas costas um número que representa sentimentos que os pequenos ainda não conseguem expressar. Também pudera. Nem somadas as idades dos três chega-se ao 10 que simboliza o sonho de tantos outros meninos, materializado na figura da grande aposta da Seleção Brasileira para o Mundial que começa daqui a dez dias.

Apesar da pouca idade, eles trazem na ponta da língua o nome do craque Neymar. “Ele é o melhor de todos”, opina o pequeno Brian Fideles Pinheiro, de 3 anos, entre um passe e outro. A bola para no pé do irmão gêmeo, Riquelme. Pensativo, o garoto resolve lançar um desafio. “O melhor sou eu”, exclama, ao correr com a redonda pela rua íngreme. Talvez faça realmente jus ao nome daqui a alguns anos.

Mais tímido e retraído, Arthur Vinícius Pinheiro, primo dos meninos, observa a atividade com cautela. Assustado com a presença de estranhos, só aceita dar uma mostra de seu talento com a bola nos pés em troca de uma bala. Mais do que justo!

Entre um carro e outro que passa, os três correm pela rua sem preocupações e grandes responsabilidades. “Quem sabe esse não seja o segredo para a Seleção canarinho? Queremos ver o futebol arte”, sugere um vizinho e admirador dos garotos. Taí uma boa pedida para Felipão.

Confira a galeria de imagens:

Ao longe, mas não distante o suficiente para esconder o orgulho notado por qualquer um que passe pelo local, a avó admira os netos. “Lindo ver isso, né?”, deixa escapar dona Rosilene, entre suspiros. Tão lindo que todos que passaram pela rua pararam para ver. Os sorrisos não se desfizeram nem quando os três cruzaram o portão, a caminho de casa. Nem deu para evitar que o coração batesse mais forte quando Brian soltou um “Vai, Brasil!”, antes de a avó acabar com a festa.

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