Buenos Aires tem confrontos antes da votação de reforma previdenciária

Agência France Presse
18/12/2017 às 17:39.
Atualizado em 03/11/2021 às 00:19

 A polícia e manifestantes contrários a uma polêmica reforma do sistema de previdência e benefícios sociais do governo argentino de Mauricio Macri se enfrentam nas redondezas do Congresso nesta segunda-feira (18).

Ativistas lançavam pedras, garrafas e rojões enquanto tentavam derrubar as cercas metálicas instaladas para impedir que a marcha chegue à estratégica praça em frente ao Congresso, em Buenos Aires.

Batalhões policiais ficavam parados atrás de seus escudos, sem avançar sobre os manifestantes. 

As três centrais sindicais e a oposição resistem à reforma com uma greve geral e manifestações previstas nesta segunda-feira, em Buenos Aires. 

Essa será a segunda vez que o governo tentar passar a lei do projeto, que também regulamenta benefícios sociais. Um sessão indecorosa teve que ser suspensa na quinta-feira passada, devido aos enfrentamentos da polícia militar com manifestantes, que deixaram feridos e detidos.

Uma juíza proibiu o governo de usar armas de fogo e a ação de policiais infiltrados na manifestações. 

Milhares de pessoas com cartazes e bandeiras tentavam se aproximar do prédio do Parlamento. Mais de dez quarteirões da Avenida de Mayo, que liga o Congresso à Casa Rosada (sede do governo), estão ocupados por manifestantes. 

Macri quer mudar a forma de calcular a aposentadoria para reduzir o déficit fiscal, estimado a 5% de Produto Interno Bruto (PIB). O novo cálculo permitiria ao fiscal economizar, em 2018, cerca de 10 bilhões de pesos (5,5 bilhões de dólares), um quinto do seu déficit.

Os sindicatos e a oposição não querem que o ajuste se aplique aos setores de mais baixa renda. 

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