Celebre o Dia do Pão de Queijo com uma receita infalível da iguaria

Da Redação
portal@hojeemdia.com.br
17/08/2017 às 10:09.
Atualizado em 15/11/2021 às 10:07
Pães de queijo, produzidos por alunos do Senac, serão distribuídos gratuitamente nesta quarta (17) no Mercado Central  (Lucas Prates/Hoje em Dia)

Pães de queijo, produzidos por alunos do Senac, serão distribuídos gratuitamente nesta quarta (17) no Mercado Central (Lucas Prates/Hoje em Dia)

Você sabe que dia é hoje? Se é mineiro, deveria saber que 17 de agosto foi instituído o Dia do Pão de Queijo. Isso mesmo: a iguaria mais famosa, e provavelmente a mais consumida no Estado, tem um dia inteiro dedicado a ela.

E não é para menos. O pão de queijo ultrapassou as montanhas de Minas, ganhou a admiração de todo o Brasil e, quem sabe, alcançará o reconhecimento mundial.

Todo esse sucesso se justifica ao paladar inigualável da receita, que faz par perfeito com um cafezinho. Mas não é só com o líquido preto que o pão de queijo combina. Hoje ele é consumido também com cerveja ou vinho.

Ficou com água na boca? Então confira abaixo uma receita de pão de queijo e faça você mesmo uma das mais tradicionais comida de Minas.

Pão de queijo especial

- Ingredientes:
250 gramas de polvilho azedo
2 batatas inglesas grandes
1/2 colher de chá de sal
1 colher de sopa de manteiga
200 gramas de queijo Minas
1 colher de sopa de alho poró ou de cebolinha (opcional)
1 ovo

- Modo de preparo:
Descasque a batata e cozinhe até ficar macia. Misture em uma bacia o polvilho azedo, o sal, a manteiga e a batata ainda quente, adicionando os ovos até ficar tudo bem homogêneo. Adicione por último o queijo Minas e o alho poró picados. 
Faça bolinhas do tamanho desejado e coloque para assar a 180ºC por 30 minutos em um tabuleiro untado. 

- Rendimento:
25 unidades de 30 gramas

Do chef José Gomes, especialista em pães e professor de gastronomia nas Faculdades Promove

Conheça a históriaDivulgação

A origem do pão de queijo é controversa, mas a história dele em Minas, antiga. Servido nos cafés coloniais, no ciclo do ouro, a receita era considerada especial, voltada para os dias festivos. Segundo a especialista em Pesquisas Gastronômicas do Senac Minas Vani Pedrosa, as receitas originais datam de 1850, quando utilizava-se o excedente da produção queijeira.

“Era uma época de muita fome, aproveitava-se tudo. Usava-se, então, a grosa, que é o que sobra nas formas de queijo, passando-se uma lixa e removendo tiras que eram transformadas em bolinhas. Com o tempo, descobriu-se que misturando com polvilho, tinha-se um resultado saboroso”, detalha a especialista.

Até hoje, segundo ela, há regiões do Estado, como a Canastra e o Serro, em que a produção da iguaria obedece o método original. Mais importante que isso, porém, é respeitar os ingredientes básicos, avisa a chef de cozinha. Polvilho de boa qualidade e queijo minas artesanal, que por utilizar leite cru preserva as bactérias lácticas responsáveis pelos sabores e aromas, fazem toda a diferença no resultado final da receita.

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