CFM defende o Revalida para dificultar falsificação de diplomas de medicina

Yara Aquino - Agência Brasil
18/10/2013 às 16:41.
Atualizado em 20/11/2021 às 13:27

BRASÍLIA - O vice-presidente do Conselho Federal de Medicina (CFM), Carlos Vital, disse nesta sexta-feira (18) que a diversidade de formas para revalidação de diplomas estrangeiros no Brasil facilita falsificações como as descobertas na Operação Esculápio, da Polícia Federal. Ele defendeu a adoção do Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos Expedidos por Instituições de Educação Superior Estrangeiras (Revalida) por todas as instituições.

“Temos hoje, pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação, uma autonomia universitária que permite a escolas que não estão no Revalida fazer revalidações. Isso pode possibilitar que quadrilhas se utilizem desse processo diversificado para fazer fraudes que põem em risco a saúde do povo brasileiro”, disse. Para ele, “o Revalida será ideal se for adotado por todas as universidades”.

A operação deflagrada na manhã desta sexta-feira pela Polícia Federal apura um esquema de fraude na emissão de diplomas falsos de medicina que eram revalidados na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). A Polícia Federal informou que as investigações tiveram início depois que a UFMT entrou em contato com universidades bolivianas e descobriu que, entre os inscritos no programa de revalidação, 41 nunca foram alunos ou não concluíram a graduação nessas instituições

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