Chavismo amplia domínio na Venezuela, mas perde em Caracas

Roberto Lameirinhas, enviado especial
09/12/2013 às 07:51.
Atualizado em 20/11/2021 às 14:39
 (Leo Ramirez)

(Leo Ramirez)

O chavismo tinha assegurado, no começo da madrugada desta segunda-feira (9), 196 das 335 prefeituras em disputa na eleição deste domingo (8). A opositora Mesa da Unidade Democrática (MUD) havia garantido 53. Outros partidos elegeram 8 prefeitos. A apuração nos 78 municípios restantes estava tão apertada que não havia como declarar um vencedor.

No entanto, apesar do maior número de prefeituras conquistadas, o Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV) teve de amargar duas derrotas significativas: a primeira, no principal prêmio da rodada eleitoral de domingo, a MUD elegeu outra vez Antonio Ledezma para o governo metropolitano de Caracas; a segunda, teve de assistir à oposição conquistar a prefeitura de Barinas, no quintal político da família de Hugo Chávez.

Em termos de voto absoluto, com dois terços dos votos apurados, a diferença entre governo e oposição voltou a se estreitar. O PSUV obteve 44,16% (4.584.477 votos) e a MUD 40,5% (4.252.080). Diante das muitas interpretações que o resultado das eleições municipais poderia provocar, o governo venezuelano buscava nas últimas horas dissociar a votação de uma espécie de referendo sobre a administração de Nicolás Maduro. "Ninguém está com o futuro político em jogo aqui. O que está em jogo é o poder nos municípios", disse.
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