A Chrysler acaba de lançar a linha 2016 do sedã 300C, que passou por uma leve atualização de estilo e incorporou novos conteúdos, com preço sugerido de R$ 204.900. A plástica devolveu um pouco da cara de mafioso que a primeira geração tinha (e que foi responsável pelo sucesso do carrão).

Sob o capô, o sedã manteve a unidade Pentastar V6 3.6 de 296 cv e 36 mkgf e transmissão automática de oito marchas, que, segundo o fabricante, permitem que o grandalhão acelere de 0 a 100 m/h em 7,9 segundos e atinja máxima de 240 km/h. Por dentro, o sedã ganhou sistema de entretenimento Uconnect, com tela de 8,4 polegadas, direção elétrica e aquecimento dos bancos.

Poderoso chefão

Lançado em 2004, o sedã sucedeu o malfadado 300M e se tornou um sucesso nos Estados Unidos, pelo seu estilo mafioso, que chamou atenção dos rappers malvados, que precisavam de uma viatura que remetesse seu estilo.

O 300C vendeu bem nos EUA, inclusive foi responsável por amenizar a crise que a Chrysler vivia no início dos anos 2000, com mais de 650 mil licenciamentos até 2011. Reza a lenda que a demora da Chrysler em colocar o Dodge Challenger em produção se devia à grande demanda pelo sedã.

No Brasil, ele chegou com panca de carro de patrão, ainda mais por ostentar um enorme Hemi V8 5.7 de 340 cv, por um preço muito mais condizente que os concorrentes europeus de mesmo porte. Entre 2006 e 2014, foram vendidas pouco mais de 2.200 unidades.

Oferecido por R$ 205 mil, sedã é equipado com motor V6 de 296 cv e transmissão de oito marchas