O Ministério Público de Minas Gerais apresentou nesta quarta-feira (12) o balanço da operação Pândega que investigou empresas de fachadas envolvidas em licitações fraudulentas no município de Delta, no Triângulo Mineiro, e nas cidades paulistas de Igarapava, Franca, Pedregulho e Ribeirão Preto. As investigações apontam que a organização criminosa desviou mais de R$26 milhões de dinheiro público.
Nessa segunda (10), foram presos um ex-prefeito de Igarapava, o irmão dele, uma ex-servidora da prefeitura e três empresários do município. Na cidade, a organização fraudou procedimentos e dispensou licitações para obras e para prestação de serviços de transporte de estudantes e de pacientes da saúde pública, favorecendo determinadas empresas.
Participaram da operação, o Gaeco Uberaba (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), órgão do MPMG, os Gaecos Franca e Ribeirão Preto, a Promotoria de Justiça de Igarapava e a Promotoria de Justiça de Miguelópolis, onde os fatos são apurados, além da Secretaria de Fazenda de Minas Gerais e das Polícias Militares de Minas Gerais e de São Paulo.
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