
O ex-governador do Ceará e atual pré-candidato à presidência, Ciro Gomes (PDT), e seu irmão, o senador Cid Gomes (PDT), foram alvos, na manhã desta quarta-feira (15), de uma operação da Polícia Federal (PF) que apura um suposto desvio de recursos públicos nas obras do estádio Castelão, em Fortaleza (CE), reformado para a Copa do Mundo de 2014 no país.
A operação foi batizada de 'Colosseum", em referência ao Coliseu de Roma, na Itália. A PF cumpriu 14 mandados de busca e apreensão, incluindo nas casas de Cid e Ciro. Segundo a Polícia, as fraudes ocorreram entre 2010 e 2013. Na época, o estado era governado por Cid.
Pelas redes sociais, Ciro Gomes questionou a ação. "Como é que um fato de 2012, uma delação que acontece em 2017 sobre fatos que teriam acontecido e que não me envolvem, porque o próprio delator disse que nunca falou comigo, como é que eu estou envolvido nisso? Qual é a explicação?".
— Ciro Gomes (@cirogomes) December 15, 2021Em tempos de um canalha como o Bolsonaro, a Polícia Federal veio na minha casa, nunca em 40 anos ninguém levantou uma suspeita. Não acho que sou um cidadão acima da lei, acho que todo mundo pode e deve ser investigado se houver qualquer tipo de denúncia ou acusação.
— Ciro Gomes (@cirogomes) December 15, 2021Sou um homem do embate, do combate e do Direito. Essa história não ficará assim. Vou até as últimas consequências legais para processar aqueles que tentam me atacar. ⁰Meus inimigos nunca me intimidaram e nunca me intimidarão.
NINGUÉM VAI CALAR A MINHA VOZ
Além das buscas, foi autorizada ainda a quebra dos sigilos bancário, fiscal, telefônico e telemático de Ciro e Cid.