
Após rumores de que empresários estariam por trás da greve dos caminhoneiros, iniciada na última segunda-feira (21), a Confederação Nacional do Transporte (CNT) decidiu se manifestar por meio de nota, dizendo que "não participa, não incentiva e não apoia paralisações de caminhoneiros". A Instituição diz ainda que não tem conhecimento de participação de empresas no movimento grevista e, se houver, o empresário responsável deverá ser punido.
A confederação esclarece que presença de representante da CNT nas reuniões com o governo federal, nos últimos dois dias, foi "a convite do Palácio do Planalto e como integrante do grupo de interlocução com as entidades representativas dos motoristas autônomos de caminhão, em busca de uma solução que levasse ao fim das paralisações".
A greve dos caminhoneiros, que provocou desabastecimento de combustíveis e diversos produtos nas cidades brasileiras, tem como reivindicação o corte nos impostos do diesel, cujo preço tem aumentado consideravelmente nas últimas semanas. Entidades que representam empresários, como a Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg) e a Associação Mineira de Supermercados (Amis), demonstraram apoio à greve.
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