
Os servidores da educação realizam uma assembleia geral da categoria na tarde desta terça-feira (12) para definir os rumos da greve dos profissionais da rede estadual de ensino. Informações apuradas pelo Hoje Em Dia indicam que, após a derrubada dos vetos do governador Romeu Zema (Novo) ao reajuste dos servidores, a categoria pode decidir pelo fim da greve.
Nesta manhã (12), os deputados votaram para derrubar os vetos de Zema ao reajuste dos servidores estaduais. Desta forma, o reajuste dos professores será de 33,24%, uma forma de garantir que os profissionais da rede estadual recebam o valor mínimo determinado pela Lei do piso nacional da educação.
O deputado Guilherme da Cunha (Novo), que foi uma das lideranças do governo durante a tramitação do reajuste dos servidores, afirmou que o Executivo irá acionar a Justiça contra os reajustes do funcionalismo definidos pelos deputados.
Segundo Guilherme da Cunha, “10,06% é o que cabe no cofre e é o justo neste momento”.
O deputado ainda salientou que os reajustes aprovados na Assembleia Legislativa são "ilegais" e afirmou que Minas Gerais paga o piso proporcional da educação, referente a 24 horas trabalhadas.
Caso o Estado acione o Poder Judiciário para julgar o reajuste dos servidores, os professores podem retomar a paralisação dos serviços.
A deputada Beatriz Cerqueira (PT), que defendeu o reajuste maior para a educação, discordou do deputado governista e destacou que existe legislação estadual que garante o pagamento do piso integral para a jornada de 24h.
Segundo ela, a derrubada dos vetos na Assembleia e a garantia dos reajustes maiores que os desejados pelo governo são apenas o cumprimento da legislação estadual. “Estranho seria se a Assembleia não zelasse e não cobrasse pelo cumprimento da legislação estadual, que prevê o pagamento do piso”, afirmou.
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