Compra segura: veja 5 motivos para não adquirir produtos piratas

Da Redação
portal@hojeemdia.com.br
22/11/2017 às 06:00.
Atualizado em 02/11/2021 às 23:48
 (Pixabay/Uso livre)

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A Black Friday e o Natal estão se aproximando e é preciso ficar atento para não comprar “gato por lebre” ao adquirir um produto. Uma maneira de atestar a qualidade da compra é verificar se o material não é uma falsificação. Uma pesquisa realizada em 2015 pelo Ibope, por encomenda da Confederação Nacional da Indústria (CNI), revelou que 71% dos brasileiros adquirem produtos piratas e imitações de marcas famosas.

Confira 5 motivos para comprar produtos legítimos, em vez de escolher pelos piratas:

1) São ilegais e podem até te levar à prisão

Os produtos piratas são ilegais e, ainda que muitos não saibam, comprar mercadoria falsificada também pode ser considerado como crime de receptação. Entretanto, de acordo com o Dr. Márcio Costa de M. e Gonçalves, diretor adjunto da CIESP/FIESP, sócio do Escritório Siqueira Castro Advogados, Presidente do Instituto do Capital Intelectual (ICI) e diretor jurídico da ABRAL, o melhor caminho é apostar em conscientização para reverter a cultura de aceitação da prática, em uma integração entre políticas punitivas mais rígidas e a conscientização da sociedade.

 2) Têm qualidade inferior

Comercializados sem qualquer tipo de teste ou certificação mínima de qualidade, os piratas são produzidos com materiais de procedência duvidosa, acabamentos mal executados e oferecem riscos aos consumidores.

 3) Oferecem riscos para a saúde

Além de deixar a desejar no quesito qualidade (e justamente pela falta dela), os produtos piratas muitas vezes chegam a oferecer riscos à saúde dos consumidores, especialmente os destinados ao público infantil. É o caso de itens desenvolvidos com materiais como tintas que contém metais pesados e cancerígenos (cádmio, chumbo e mercúrio), componentes sem encaixe e problemas de funcionamento, entre diversos outros agravantes.

 4) Fortalecem o crime organizado

“O consumidor precisa ser advertido que, por trás desses produtos, estão organizações criminosas que também atuam com drogas, armas e munições”, alerta o Dr. Márcio Gonçalves, citando as conexões já conhecidas entre o mercado da pirataria e facções que atuam em diversas frentes ilegais de negócios altamente lucrativos.

 5) Prejudicam a economia do país

Apenas em 2016, a pirataria e o contrabando causaram prejuízos na ordem de R$ 130 bilhões para o país, segundo levantamento do Fórum Nacional Contra a Pirataria e a Ilegalidade (FNCP). Números como esses servem revelam a dimensão da concorrência desleal fomentada pela pirataria no Brasil. “Ao buscar esse tipo de comércio, o cidadão está contribuindo para o aumento da violência, a diminuição na arrecadação de impostos e a falta de empregos”, afirma Gonçalves.

 Fonte: Associação Brasileira de Licenciamento (Abral), entidade sem fins lucrativos que reúne todas as plataformas do negócio no Brasil: licenciadores, agentes, licenciados, fabricantes, distribuidores, varejistas, entre outros segmentos envolvidos direta ou indiretamente com o mercado de licenciamento de marcas, imagem ou propriedade intelectual e artística registrada.

  

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