
O depoimento da diretora da Precisa Medicamentos, Emanuela Medrades, à CPI da Pandemia, no Senado, foi remarcada para às 9h desta quarta-feira (14). Inicialmente agendada para a manhã desta terça (13), a gestora se negou a responder as perguntas dos parlamentares.
A sessão foi suspensa para que o presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito, Omar Aziz, consultasse o Supremo Tribunal Federal (STF) sobre detalhes da liminar concedida à Emanuela, de que permanecesse em silêncio frente aos questionamentos que a autoincriminasse. Após os ministro Luiz Fux afirmar o direito à depoente, mas ressaltar que outras medidas podem ser tomadas pela própria CPI, os trabalhos foram retomados por volta das 20h.

Emanuela Medrades alegou estar cansada por ter passado o dia inteiro no Senado e pediu para remarcar o depoimento
Porém, a diretora da Precisa alegou cansaço e sem condições de físicas e psicológicas para falar aos senadores. Omar Aziz, então, disse que o depoimento seria remarcado às 9h e cobrou de Emanuela respostas para todas as perguntas que serão feitas.
Ainda nesta quarta, logo após o depoimento da mulher, será a vez de Francisco Maximiniano, dono da Precisa, comparecer à CPI. Ele também tem conseguiu, junto ao STF, o direito de não responder perguntas que o autoincriminem.
A Precisa é responsável pelo contrato que visa a fornecer vacinas Covaxin ao governo federal. A suspeita da Comissão é de irregularidades no processo de compra.