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Duelo figadal entre PT e o PSDB deve marcar eleição

Publicado em 11/08/2016 às 11:39.Atualizado em 15/11/2021 às 20:18.

Com o veto ao ex-candidato pessebista (Paulo Brant) e, consequente, perda de influência do prefeito Marcio Lacerda (PSB) na sucessão municipal de Belo Horizonte, o debate eleitoral deverá se concentrar, no primeiro turno, em mais uma batalha entre as duas principais forças políticas do estado, o PT e o PSDB, em prejuízo dos problemas e demandas da capital mineira.

Lacerda tentou em vão despolarizar a disputa, criando uma terceira via na política mineira, mas continuará tudo como dantes. De um lado, o PSDB do senador Aécio Neves e seus aliados e, do outro, o PT do governador Fernando Pimentel e seus aliados, que transformação a campanha numa espécie de pinga-fogo da Assembleia Legislativa.

Para quem acompanha o plenário dos Legislativos, a primeira parte dos trabalhos é reservada ao tiroteio autorizado entre os rivais (pinga-fogo). Se assim for, a artilharia pesada cairá sobre a campanha eleitoral; no meio de tudo isso, o eleitor, ficará enclausurado, tentando entender o que representa a ameaça “das balas perdidas”.

Será eleição estadual, presidencial ou prévia delas, que só acontecerão em 2018? Um pouco de tudo isso. Aécio e Pimentel, assim como Lacerda, não são candidatos a prefeito, mas farão da eleição 2016 importante etapa para alcançar seus objetivos em 2018. Lacerda queria ser governador; Pimentel quer ser reeleito, e Aécio quer retomar o mando político no Estado, elegendo um tucano, e buscar a Presidência.

Como adiantei aqui, no domingo (7), o grupo de Aécio terá três candidatos a prefeito na disputa; o de Pimentel, até sete. Sem chances reais na briga pela prefeitura, o PT entra com a obrigação de defender o legado, sabendo que será o principal alvo dos ataques. A coisa vai funcionar mais ou menos assim, de um lado: “esse é o candidato da presidente cassada” (até lá o impeachment terá sido consumado), “do partido envolvido em corrupção e que destruiu a Petrobras”; do outro, “esse é o candidato do senador tucano que aparece em todas as delações”, “que quebrou o Estado, deixando um déficit de R$ 8 bilhões”. Quem sabe, no segundo turno, dependendo dos finalistas, Belo Horizonte voltará ao pódio.



O candidato a prefeito pelo PROS, deputado federal Eros Biondini, convocou a imprensa, via WhatsApp, para coletiva. Ou está apenas causando suspense para gerar quórum e audiência ou jogará a toalha. Em vez de chamar os jornalistas, com uma pauta definida, do tipo apresentar seu vice e propostas de campanha, Biondini disse que irá para apontar “os rumos do partido nessa eleição”. Até então, todos estavam convencidos de que ele seria candidato pra valer, já que, das outras duas vezes (2008 e 2012), ele desistiu no meio do caminho.

A distância entre a vontade de querer e a realidade de ser candidato está cada vez maior. O segmento religioso ao qual pertence quer que ele dispute, por outro lado, não terá tempo de televisão para levar sua mensagem cristã. Se aderir a um candidato, como Rodrigo Pacheco (PMDB), e virar seu vice, poderá até negociar tempo maior na TV para fazer seu discurso.

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