Assim como indústria, comércio e serviços reduzem pessimismo em junho, mas quadro ainda é de cautela

Evaldo Magalhães
efonseca@hojeemdia.com.br
30/06/2021 às 19:13.
Atualizado em 05/12/2021 às 05:18
 (Lucas Prates)

(Lucas Prates)

Além da relativa melhora de indicadores da indústria, em junho, mesmo que distantes dos níveis pré-pandemia, outros dois setores de destaque na economia brasileira e mineira, e que sofreram bastante na pandemia, apresentaram comportamento positivo no mês: comércio e serviços. Especialista diz, contudo, que quadro ainda exige cautela.

No caso do primeiro, o Índice de Confiança do Comércio (ICOM) medido pelo FGV Ibre subiu 2 pontos, ao passar de 93,9 para 95,9 pontos (em 200), nível mais alto desde setembro de 2020 (99,6 pontos). 

“A confiança do comércio sobe pelo 3º mês, consolidando tendência positiva que o setor vem passando após período de medidas mais restritivas, no final do 1º trimestre. O resultado foi influenciado pela percepção de aumento do ritmo de vendas, enquanto as expectativas voltaram a oscilar, sugerindo que o cenário para os próximos meses ainda apresenta riscos”, afirma Rodolpho Tobler, do FGV Ibre.

Ainda de acordo com a FGV, nos serviços a confiança subiu 5,7 pontos, para 93,8, e teve, igualmente, a terceira alta consecutiva no ano, registrando o maior valor desde fevereiro de 2020. “A ampliação da vacinação, a redução de restrições e melhora na confiança dos consumidores ajudam a explicar o momento”, avalia Tobler.

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