BH é a 22ª entre 40 microrregiões mais competitivas do Brasil, diz FGV

Agência Brasil
08/06/2015 às 16:22.
Atualizado em 17/11/2021 às 00:23

A lista das 40 microrregiões mais competitivas do Brasil tem 25 representantes do Estado de São Paulo e nenhum das regiões Nordeste e Norte do país, anunciou nesta segunda (8) a Fundação Getúlio Vargas, na pesquisa Perfil da Competitividade Brasileira. Entre as 40, além das paulistas, as demais são cinco catarinenses, quatro paranaenses, três gaúchas, além de Rio de Janeiro, Distrito Federal (19ª) e Belo Horizonte (22ª).

O estudo avaliou 14 dimensões que incluem educação básica, profissional e superior, infraestrutura, logística, sustentabilidade, performance do setor público, mercado de trabalho e tamanho do mercado. Em suas conclusões, a pesquisa destaca que encontrou "acentuadas assimetrias entre as microrregiões" e também uma "heterogeneidade de vocações".

As dez mais bem colocadas no indicador que agrega todas as informações foram São Paulo, Campinas, Florianópolis, Porto Alegre, Curitiba, Jundiaí, Guarulhos, Rio de Janeiro, Caxias do Sul e São José dos Campos. 

Nos dados desagregados por indicador, as cidades paulistas continuam a ter destaque, como em logística, que tem Guarulhos em primeiro, Rio de Janeiro em segundo e Campinas em terceiro. Em saúde, a microrregião de Barretos (SP) é a primeira colocada, seguida pela também paulista Tupã. Passo Fundo, no Rio Grande do Sul, é a terceira, e, mais uma vez, nenhuma cidade do Norte e Nordeste aparece no ranking das 40 mais bem posicionadas.

No indicador educação básica, as seis primeiras listadas são de São Paulo, com Fernandópolis, Marília e Jundiaí nas primeiras colocações. Entre as 40, 24 são paulistas, oito são mineiras, cinco, fluminenses, e duas, catarinenses. Fernando de Noronha (PE), aparece na 21ª posição.

No ranking de competitividade por agricultura e extrativismo, o estado do Mato Grosso tem 14 representantes, incluindo os sete primeiros. Alto Teles Pires é o primeiro colocado, seguido por Paranatinga e Primavera do Leste.

A pesquisa também avaliou quais setores da economia brasileira estão mais expostos à taxa de câmbio e apontou que máquinas e equipamentos, indústria extrativa e indústria química são os mais vulneráveis.

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