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Brasil sobe para 4º lugar em lista de países com tarifas mais baratas

Julia Borba - Folhapress
Publicado em 13/12/2013 às 15:09.Atualizado em 20/11/2021 às 14:47.
BRASÍLIA - O preço da energia elétrica pago pelos consumidores no Brasil caiu e é o quarto mais baixo na comparação com 18 países - atrás apenas dos Estados Unidos, França e Finlândia- segundo levantamento divulgado nesta sexta-feira (13) pela Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee). 
 
O estudo, segundo a entidade, considerou as nações mais importantes no cenário internacional cujas tarifas seguem uma lógica de mercado, ou seja, não são usadas apenas como mecanismo para conter a inflação, como se destacou ser o caso da Argentina. 
 
A pesquisa comparou os preços da energia praticados em 2012 com os praticados no Brasil em janeiro deste ano, data em que começou a valer o desconto médio de 20% aplicado pelo governo. 
 
"A nossa intenção era medir o quanto aquela redução foi significativa para alterar a posição que o Brasil ocupava", disse o presidente da Abradee, Nelson Leite. 
 
O resultado foi uma queda nos preços que levou o Brasil a ocupar a 4ª posição no levantamento feito este ano. Ano passado, o país estava entre os mais caros, na 12ª colocação entre os 18 estudados. 
 
Indústria 
 
No setor industrial também foi identificada melhora. No levantamento do ano passado, o Brasil estava na 14ª colocação. Na deste ano, ocupa a 8ª. Perde para os Estados Unidos, Finlândia, Noruega, Suécia, França, Holanda e Dinamarca. 
 
De acordo com a associação, os Estados Unidos ocupam uma posição de destaque porque há um consumo maior de energia, o que faz baixar os preços. Além disso, o país é grande produtor de gás de xisto, que é um combustível barato, que impacta no resultado final. 
 
Previsões 
 
O presidente da Abradee, Nelson Leite, disse que desde janeiro as alterações nas tarifas praticadas no Brasil não foram muito significativas, de forma que a colocação no ranking dificilmente deve ter sido alterada. 
 
Uma nova estimativa, porém, depende da consolidação dos resultados deste ano para os 18 países avaliados, o que só poderá ser feito em meados do ano que vem. 
 
"Em 2014 devemos ter uma situação confortável tendo em vista que o período chuvoso está favorável. Até no Nordeste, onde os reservatórios estão mais baixos, há uma boa perspectiva de geração, com a entrada de usinas eólicas no ano que vem", afirmou. 
 
Custos 
 
No ano que vem, contundo, os consumidores terão de arcar com um custo adicional nas tarifas. O rombo que a queda forçada nos preços de energia, em 2012, provocou no caixa das empresas do setor começará a ser coberto pelas contas de luz.
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