
Os números indicam que o mercado está aquecido. Levantamento mostra que o setor de loteamentos somou R$ 1,27 bilhão em lançamentos somente no primeiro trimestre do ano, resultado 141% superior ao verificado no mesmo período do ano passado e um recorde desde 2022. Condomínios fechados são a maioria.
Realizado pela Brain Inteligência Estratégica a pedido da Associação das Empresas de Loteamento e Desenvolvimento Urbano de Minas Gerais (Aelo-MG), do Sindicato da Indústria da Construção Civil de Minas Gerais (Sinduscon-MG) e da Câmara do Mercado Imobiliário e do Sindicato de Habitação (CMI/Secovi-MG), o levantamento abrangeu cidades que representam 41% da população mineira e 57% do PIB do estado.
Os resultados também demonstram a valorização dos empreendimentos e a consistência da demanda por produtos de maior valor agregado. De janeiro a março, o Valor Geral de Vendas (VGV) no estado alcançou R$ 965 milhões, alta de 52,9% em relação ao mesmo período do ano passado.
“A valorização do VGV demonstra o potencial do estado, que segue aquecido. Minas está consolidando sua posição como um dos mercados mais estratégicos do país para loteamentos e condomínios fechados de lotes”, avalia o fundador e presidente da AELO-MG, vice-presidente de loteamentos do Sinduscon-MG e diretor de loteamentos do Secovi-MG, Flávio Guerra.
Vendas de lotes em condomínios fechados representaram 92,4% do total
Tanto nas vendas, quanto nos lançamentos, os resultados destacam os condomínios fechados, que vem apresentando alta expressiva nos últimos cinco anos. De janeiro a março de 2025, a participação de loteamento fechado no total de lotes lançados foi de 93,5%, maior resultado da série histórica, iniciada no primeiro trimestre de 2022. Da mesma forma, as vendas de lotes em condomínios fechados representaram 92,4% do total, superando inclusive o recorde anterior que era o 4º trimestre de 2022, quando os lotes em condomínios fechados foram responsáveis por 70,5% das vendas.
“Os dados confirmam uma tendência que vínhamos acompanhando desde o início da pandemia: a consolidação dos condomínios fechados como protagonistas do mercado de desenvolvimento urbano em Minas Gerais. Isso demonstra claramente uma mudança na demanda das famílias mineiras, que buscam segurança, qualidade de vida e infraestrutura completa nos empreendimentos”, comenta Flávio.