Rebote do carnaval

Carnaval cancelado, chuvas e estradas interditadas derrubam ocupação nos hotéis em BH

João Sampaio
jsampaio@hojeemdia.com.br
Publicado em 22/02/2022 às 18:09.Atualizado em 22/02/2022 às 18:30.
 (Reprodução / Internet)
(Reprodução / Internet)

Com estradas interditadas em várias partes do Estado, chuvas intensas e sem Carnaval oficial na capital, os hotéis de Belo Horizonte estão no momento com mais da metade dos leitos da rede vazios.

A taxa de ocupação está tão baixa que, conforme o presidente do Sindhbares (Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Belo Horizonte e Região Metropolitana), Paulo Pedrosa, não chega a 50% do que estava no mesmo período do ano passado.

“Vai haver muita festa privada, o povo vai pra rua, se junta nos bares, mas isso não reflete em movimentação de hoteis”, disse.

Por causa dos índices elevados da pandemia de coronavírus na capital, a Prefeitura de Belo Horizonte decidiu cancelar a programação oficial do Carnaval este ano. Somente estão liberados eventos particulares e reuniões de blocos. A folia já começa neste final de semana, com a terça-feira do Carnaval no dia 2 de março.

As limitações frearam a alta que a hotelaria de Belo Horizonte vinha registrando desde o último trimestre do ano passado.

“O setor começou a se recuperar em setembro. Tivemos um último trimestre muito bom. Janeiro foi também de alta ocupação, por conta de concursos e até mesmo o jogo da Seleção Brasileira (vitória do Brasil por 4 X 0 diante do Paraguai, no dia 1º/2, no Mineirão). Mas fevereiro chegou com queda”, detalha Pedrosa.

A expectativa é que o movimento nos hotéis da capital só volte a aquecer de abril em diante, com o retorno dos eventos e o incremento do turismo de negócios, a grande vocação da capital, segundo Pedrosa. “Esperamos que a partir de abril, maio, retornem os eventos não apenas do turismo de negócios, mas também do turismo religioso e esportivo.”

Pelas estimativas do Sindhbares, a capital tem hoje 18 mil leitos no total. Mas já chegou a ter 24 mil, antes da pandemia. A doença levou o setor a cortes e demissões, e com isso pelo menos 7.000 empregos foram ceifados, conta Pedrosa.

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