Com financiamento do BDMG, Vale do Rio Doce terá a maior usina solar da região
Empreendimento privado captou R$ 12 milhões dos R$ 17 milhões investidos junto ao banco; operação começa em 5 de julho
Com investimento de R$ 17 milhões, sendo a maior parte (R$ 12 milhões) financiados pelo BDMG, o banco mineiro de fomento ao desenvolvimento, a implantação da Usina Fotovoltaica Vale do Aço I em Engenheiro Caldas, no Vale do Rio Doce, deve impulsionar a produção de energia na região.
Com 5 milhões de Quilowatt-hora (kWh), a capacidade produzida no empreendimento - que tem o restante do investimento advindo da iniciativa privada - representará 40% da usina Advogado Eduardo Soares (antiga Boa Esperança), a maior de Minas e que fica localizada em Montes Claros, no Norte do Estado.
Os R$ 5 milhões restantes para o investimento advém de empresas sócias da operação -Multiluz Solar, Quare Organizações e Solar Vale. As obras estão concluídas, com previsão para início de operações em 5 de julho.
Impacto da energia verde
A secretária de Estado de Desenvolvimento Econômico, Mila Corrêa da Costa, ressaltou o papel das iniciativas na economia verde. “A instalação desta nova usina no Vale do Rio Doce, destaca que, após os incentivos do Governo de Minas, Minas Gerais se tornou mais atrativa para novos empreendimentos no setor, que geram investimentos, empregos verdes, além de fortalecer o protagonismo do estado no segmento de energia solar”, afirma.
“Tive a oportunidade de estar na nova usina de Engenheiro Caldas e perceber como empreendimentos deste porte e segmento geram impactos positivos para a comunidade do entorno. Assim como no Vale do Aço, financiamos projetos em todo o estado”, ressalta o presidente do BDMG, Gabriel Viégas Neto.
Modelo de produção
A usina funciona em modelo compartilhado, com a energia gerada alocada em um consórcio e distribuída para empresas e clientes residenciais. Na prática, o consórcio de energia opera como uma associação de consumidores unidos para compartilhar os benefícios da geração distribuída de uma usina fotovoltaica.
Por meio da modalidade, a energia gerada é repassada proporcionalmente aos membros do consórcio, de acordo com suas cotas de participação. Cada integrante receberá a energia diretamente como créditos, nas contas de luz, com o abate de tarifas com a distribuidora regional.
Atualmente, o Vale do Rio Doce possui mais de 41 mil unidades geradoras de energia solar fotovoltaica distribuída, além de três usinas centralizadas, localizadas nos municípios de Caratinga e Ipatinga.
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