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Comércio sofre para contratar temporários para o fim de ano

Janaína Oliveira - Hoje em Dia
Publicado em 21/10/2013 às 06:44.Atualizado em 20/11/2021 às 13:30.
A pouco mais de dois meses para as festas de fim de ano, preencher vagas de trabalhadores temporários virou uma tormenta para empresários dos setores de comércio e serviços. O motivo é o desemprego, que nunca esteve tão baixo – em agosto, o índice foi de 5,3% no país, e de 4,3% em Belo Horizonte.
 
Pesquisa encomendada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) aponta para a necessidade de mais de 230 mil funcionários temporários no comércio e serviços em todo o país. Só as lojas dos shoppings demandarão 136 mil trabalhadores, quase metade desse número na região Sudeste, segundo estimativa da Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop). 
 
Belo Horizonte segue o ritmo de caça aos empregados, com abertura de 9.400 vagas temporárias no varejo, de acordo com a Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL-BH). 
 
“Sobram currículos, mas falta qualificação aos interessados, principalmente nas grandes cidades, onde a empregabilidade é maior. No geral, a aptidão do candidato é fraca ou sua escolaridade é baixa”, desabafa o diretor de relações Institucionais da Alshop, Luís Augusto Ildefonso da Silva.
 
Salários
 
As vagas em aberto são, principalmente, para vendedor, atendente, estoquista, caixa e analista de crédito. Os salários variam de R$ 750 a R$ 1.250.
 
No comércio, a busca preferencial é por profissionais com idade entre 18 e 24 anos, enquanto que os prestadores de serviços tendem a absorver funcionários de uma faixa etária superior, normalmente entre 25 e 49 anos. “O comércio dá chances à mão de obra jovem, com pouca ou nenhuma experiência, o que dá ao empresário a oportunidade de treinar um profissional de baixo custo. Já o setor de serviços tende a priorizar um trabalhador mais experiente e especializado”, avalia o presidente da CNDL, Roque Pellizzaro Junior.
 
Mas, diante da escassez de mão de obra, muitos empresários estão contratando profissionais da turma da terceira idade. “Já está difícil encontrar pessoas qualificadas para as vagas efetivas. Para as temporárias, a situação se agrava”, diz a coordenadora do projeto CDL Educação, Virgínia Figueiredo.
 
O projeto, uma parceria entre a entidade e as faculdades UNA e UNI-BH, está ampliado desde agosto, justamente para suprir a demanda por trabalhadores de fim de ano. São diversos cursos que abordam desde informações práticas de como agir no balcão até técnicas modernas de venda e negociação. A carga horária varia de oito a 60 horas, com custos entre R$ 170 e R$ 350. 
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