DataViva: Governo de Minas entra na era do Big Data

Janaína Oliveira - Hoje em Dia
Publicado em 27/11/2013 às 08:34.Atualizado em 20/11/2021 às 14:24.
 (Reprodução da Internet)
(Reprodução da Internet)

Você sabia que Minas é o estado brasileiro que mais exporta para a China? E que 29% dos 4,9 milhões de trabalhadores mineiros estão empregados em Belo Horizonte? Essas e diversas outras informações estarão disponíveis a partir desta quarta-feira (27) no DataViva, plataforma de armazenamento e visualização de dados sobre trabalho e exportações no Brasil, com foco nos municípios mineiros.

Lançado pelo governo estadual e desenvolvido em parceria com os professores Cesar Hidalgo, do Massachusetts Institute of Technology (MIT), e Ricardo Hausmann, da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, o DataViva permite o acesso rápido de qualquer usuário a informações como a ocupação dos habitantes dos estados ou os principais produtos exportados por cada um dos mais de cinco mil municípios do país.

São oito aplicativos e mais de 100 milhões de visualizações interativas de registros. Os dados são relativos aos últimos 10 anos, de 2002 a 2012. 

“Começamos com a ideia de mapear o estado e suas oportunidades para o futuro, a partir de dados de hoje. Mas à medida que recebíamos dados dos ministérios do Trabalho e Emprego e do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, percebemos que poderíamos promover um mapeamento do Brasil, com dados nacionais. Mas o foco principal permanece em Minas”, diz a diretora e vice-presidente do Escritório de Prioridades Estratégicas do governo mineiro, Emília Paiva. 

Oportunidades

O objetivo, segundo ela, é oferecer uma ferramenta para que se possa entender a economia mineira e enxergar caminhos futuros. A plataforma pode orientar, por exemplo, pessoas que queiram investir no Estado. Oportunidades de negócio, lacunas no mercado de trabalho ou sobra de pessoal qualificado também estarão lá. O serviço também é útil para o acompanhamento e a sugestão de políticas públicas. “Todos são dados públicos, mas que estavam escondidos em um monte de tabelas e planilhas, em locais variados”, diz Emília. 

O investimento foi de R$ 1,2 milhão, financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig). 

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