DNIT quer licitar o novo Anel Rodoviário em 2016

Alessandra Mendes - Hoje em Dia
02/08/2015 às 07:17.
Atualizado em 17/11/2021 às 01:11
 (Flávio Tavares / Hoje em Dia)

(Flávio Tavares / Hoje em Dia)

O projeto de revitalização do Anel Rodoviário de Belo Horizonte, adiado por diversas vezes, deve ser finalmente licitado no primeiro semestre do ano que vem. A previsão é do superintendente do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) em Minas Gerais, Evandro Fonseca. Os detalhes da obra nos 27,3 quilômetros da via ainda estão sendo discutidos, mas o que já foi definido é que o trabalho será tocado em Minas e não mais pelo órgão em Brasília.   “Logo na segunda semana que eu assumi, pedi delegação de competência para continuar tocando o processo aqui. Achei que dava para tocar, conversei com a equipe e em cima disso a gente achou por bem fazer dessa forma”, afirma Fonseca. Assim que o anteprojeto, feito pelo Departamento de Estradas de Rodagem (DER) e supervisionado pelo Dnit, for finalizado, o mesmo deve ser licitado via Regime Diferenciado de Contratação (RDC).   No ano passado, o projeto de reforma do Anel foi motivo de impasse entre os governos federal e estadual por causa de uma divergência sobre a modalidade de licitação para as obras. O Estado, baseado em parecer jurídico, não aceitava contratar a execução do trabalho via RDC. Apesar disso, essa deve ser mesmo a saída para a contratação.   “Acabamos concluindo que um RDC seria mais conveniente, um modelo parecido com o da BR-381. O anteprojeto é levado à praça com orçamento sigiloso, muito provavelmente seria dividido em lotes. Mas é muito cedo para falar de obras”, alega o superintendente.   Desafio   A obra, apesar de menor que a duplicação da BR-381, é vista como mais complexa por causa do fluxo de veículos que circulam diariamente pela via, que chega a 120 mil. O desafio é planejar uma logística que não interfira de forma significativa no cotidiano do Anel Rodoviário.   Entre as intervenções pensadas, estão a ampliação das pistas, algumas obras de arte, melhorias operacionais em todas as intercessões com outras vias e marginais ao longo de todo o trajeto dos 27,3 quilômetros. A prioridade é o trecho entre as avenidas Amazonas e Pedro II, que tem 5,2 quilômetros.   Obras de responsabilidade do Dnit, como o Anel Rodoviário, e os desafios do órgão em Minas são assuntos detalhados pelo superintendente Evandro Fonseca em entrevista ao Hoje em Dia. O material, que compõe o Página Dois, será publicado amanhã.

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