Estradas interditadas paralisam cerca de 30 mil empresas em Minas, aponta Fiemg

Da Redação
primeiroplano@hojeemdia.com.br
20/01/2022 às 16:08.
Atualizado em 21/01/2022 às 12:16
 (DNIT/Divulgação)

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Cerca de 26 mil estabelecimentos comerciais de todas as regiões de Minas Gerais foram impactados por conta das estradas interditadas pelas chuvas. No total, essas empresas empregam 303 mil pessoas. No setor industrial, mais de 3 mil unidades fabris foram prejudicadas. Juntas, elas empregam cerca de 99 mil pessoas.

As perdas diárias, em função da paralisação das atividades de produção de bens e serviços, é estimada em R$ 113 milhões por dia. No setor industrial, as perdas são calculadas em pelo menos R$ 45 milhões por dia. O balanço dos prejuízos nos 10 primeiros dias do mês de janeiro pode ultrapassar R$ 1,1 bilhão (0,2% do PIB de Minas). A estimativa é da Fiemg (Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais).

Segundo informa o último balanço da  Defesa Civil de Minas Gerais, de 1º de outubro a 13 de janeiro foram registrados 25 óbitos, 4.047 pessoas desabrigadas e 26.492 pessoas desalojadas no Estado. Dos 853 municípios mineiros, 374 decretaram situação de emergência.

O elevado volume de chuvas tem causado o aumento dos níveis de rios e de barragens, provocando a destruição de rodovias e interrompendo o deslocamento de milhares de pessoas. Nas proximidades da capital mineira, as localidades mais afetadas foram a BR-040 – próximo ao entroncamento com a BR-356, em Nova Lima; e a BR-381 – na ponte sobre o Rio Paraopeba, no limite entre os municípios de Betim e São Joaquim de Bicas.

"As fortes chuvas, portanto, também podem prejudicar a atividade produtiva, uma vez que dificultam o deslocamento dos trabalhadores e paralisam linhas de produção, tanto pelas dificuldades logísticas quanto pela inundação de parques fabris. No setor de mineração, por exemplo, importantes players interromperam suas atividades em janeiro", relata o estudo da Fiemg.

No que se refere ao transporte ferroviário, de acordo com a Fiemg, a Vale, administradora da Estrada de Ferro Vitória a Minas, decidiu interromper o tráfego de cargas e passageiros na ferrovia, enquanto na área da VLI, responsável pela Ferrovia Centro-Atlântica, a estrada de ferro ficou totalmente interditada no município de Santo Antônio do Monte em decorrência da queda de uma barreira.

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