Gasto com brinquedos pode chegar a R$ 6,6 bilhões

Iêva Tatiana, Hoje em Dia
Publicado em 12/10/2013 às 07:55.Atualizado em 20/11/2021 às 13:16.

Na véspera do Dia das Crianças, as lojas de brinquedos de Belo Horizonte ficaram lotadas. E a expectativa é a de que o movimento seja ainda maior neste sábado (12),  já que o comércio vai abrir as portas normalmente.


As projeções para este ano apontam para um crescimento de 2,5% a 3,5% no volume de vendas de outubro, com um faturamento de R$ 2,2 bilhões, de acordo com a Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL-BH).


Se depender da disposição dos consumidores para colocar a mão no bolso, as previsões serão confirmadas. “Os clientes não estão tendo dó de gastar, a loja tem ficado lotada durante toda a semana. E, com certeza, amanhã (hoje) vai bombar”, afirmou a vendedora da Brinq Toys do São Pedro, Lucimar Aparecida de Freitas.
Na Loja dos Brinquedos, no Centro, os consumidores também não quiseram saber de poupar. Segundo a gerente, Leila Hastenreiter, as motos elétricas, que custam cerca de R$ 500, esgotaram no meio da semana, assim como os carros elétricos com controle remoto.


“Geralmente, as pessoas deixam para gastar mais no Natal e, no Dia das Crianças, compram apenas lembrancinhas. Mas, dessa vez, a situação está diferente. Com isso, embora este tenha sido um ano difícil, estamos com boas expectativas”, diz Leila.
 
Gasto com brinquedos será de R$ 6,6 bilhões
 
No Brasil, a expectativa é a de que os consumidores gastem R$ 6,61 bilhões com brinquedos em 2013, alta de 10% em comparação ao ano passado, segundo o Pyxis Consumo, ferramenta de dimensionamento de mercado do Ibope Inteligência.

A maior aposta está na classe B, que corresponde a 25% dos domicílios brasileiros e deverá responder por 44% dos gastos totais (R$ 2,89 bilhões). Depois, aparece a classe C, com consumo estimado em R$ 2,42 bilhões.

Mas, se para a maioria dos lojistas o Dia das Crianças traz novo fôlego às vendas, para outros, a data será prejudicada pela greve dos bancários, que completou 23 dias na sexta (11).

“Acho que não vendemos nem metade do volume do ano passado. Geralmente, quem compra muito são os avós. Com a dificuldade de sacar o dinheiro da aposentadoria, eles não apareceram”, afirma a gerente da loja Nova BH, no Centro, Jacqueline Gomes de Almeida.
 
Sudeste concentra as vendas
 
A maior parte do consumo de brinquedos no Brasil está concentrada na região Sudeste, responsável por 53% das compras no país. Segundo o Ibope, Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo têm um potencial de consumo de R$ 3,5 bilhões.

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