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Governo de Minas aposta em PPP e empréstimo como estratégia para garantir investimentos

Ricardo Corrêa - Hoje em Dia
Publicado em 23/11/2013 às 08:31.Atualizado em 20/11/2021 às 14:19.

Para fazer frente ao crescimento dos investimentos e das despesas ocasionadas pelo aumento de repasses, sobretudo na área da saúde, em meio a uma crise que ainda afeta duramente os setores mais importantes da economia no Estado, o governo de Minas aposta nas Parcerias Público-Privadas (PPPs) e na obtenção de empréstimos internacionais. A estratégia foi reforçada pelo governador Antonio Anastasia em entrevista exclusiva ao Hoje em Dia, que será publicada no “Página 2 Entrevista”, um novo espaço para o debate com figuras expoentes de Minas e do Brasil. Outros trechos da conversa você confere na edição de segunda-feira (25).

Semanalmente, outras lideranças importantes, como o ministro do Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, e o prefeito de Belo Horizonte, Marcio Lacerda, serão entrevistadas.

Na conversa com Antonio Anastasia, ele destacou a importância das PPPs e da obtenção de financiamentos. “Com os recursos do Tesouro, os estados dificilmente teriam condições de fazer investimentos. Então, o governo federal ampliou o limite de endividamento dos estados, e todos se habilitaram. Recebemos parte desses recursos e estamos fazendo investimentos”, destacou Antonio Anastasia. Além dos empréstimos internacionais, a aposta em parcerias com o setor privado também passou a ser mais utilizada.

“As PPPs são uma ótima alternativa, na medida em que o setor privado se associa ao público, diluindo os pagamentos no tempo. É o caso do Mineirão, por exemplo, e de outros, como o do novo sistema penitenciário de Neves”.

Em análise sobre as razões pelas quais são necessários os empréstimos e as parcerias, o chefe do Executivo estadual traçou um panorama da economia mineira desde 2003. Após cinco anos de bons resultados, ao final de 2008, por conta da crise, a economia mineira sofreu duramente. “Em 2009, nós tivemos uma receita nominal de ICMS inferior à de 2008, coisa que nunca tinha acontecido na história”, lamenta.

Se em 2010 houve uma rápida reversão, calcada sobretudo no preço do café, a situação voltou a ficar mais crítica em 2011. A partir de então, nunca foi retomado o patamar anterior. As despesas e investimentos do Estado, porém, não puderam acompanhar o sobe e desce da economia.

“Tendo havido uma expansão da base de ação do governo, não há como voltar atrás. Tem que continuar investindo. A base de custeio, de pagamento de pessoal, admissões e estruturas foi mantida”.
Além do próprio crescimento vegetativo, que força um aumento na massa de custeio, Anastasia lembra a ampliação dos gastos em saúde e educação.

“Nesse meio tempo nós tivemos a vinculação de 12% na saúde, em sentido estrito. Entre 2011 e 2013, praticamente dobramos os investimentos na saúde. O aumento salarial dos professores também gerou impacto”, diz. Na entrevista de segunda-feira, Anastasia fala sobre eleições de 2014, da dificuldade no combate à criminalidade e da vida como governador.

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