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Fiemg alerta

Indústria mineira avalia que aumento da Selic vai elevar custos da produção

Elevação da taxa vai restringir investimentos e competitividade, avalia Fhemig

Do HOJE EM DIA
portal@hojeemdia.com.br
Publicado em 07/05/2025 às 18:55.

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu, nesta quarta-feira (7), elevar a taxa básica de juros de 14,25% para 14,75% ao ano. O aumento de 0,5 ponto percentual vai restringir investimentos, competitividade e deve elevar custos de produção, na avaliação da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg).

Embora reconheça a importância do controle da inflação para a estabilidade econômica, a entidade mineira avalia que o atual cenário pode agravar a desaceleração da economia brasileira.

Com o novo aumento, a taxa Selic atingiu o maior patamar desde julho de 2006, ainda no primeiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva - quando os juros estavam em 15,25% ao ano.

Segundo a Fiemg, a intensificação da guerra comercial entre os Estados Unidos e outros países têm reduzido as projeções de crescimento global, provocando efeitos deflacionários sobre o Brasil, especialmente com a queda nos preços das commodities.

“Esse contexto contribui para aprofundar a desaceleração da atividade econômica doméstica já em curso, e a adoção dessa medida tende a intensificar ainda mais o enfraquecimento da economia, com impactos negativos sobre a geração de empregos e a renda das famílias”, afirma Flávio Roscoe, presidente da entidade.  

A decisão do Copom levou a taxa básica de juros ao maior nível em quase 20 anos. Roscoe defende a condução de uma política monetária mais equilibrada, que alie o controle da inflação ao estímulo ao crescimento econômico e à competitividade da indústria nacional.

“Em momentos de elevada incerteza, torna-se ainda mais necessária que a política monetária seja conduzida com cautela, considerando os efeitos defasados das medidas já adotadas e o atual nível significativamente contracionista da taxa de juros, para evitar impactos desproporcionais sobre a atividade econômica e o mercado de trabalho”, ressalta.

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