A indústria mineira fechou o ano de 2021 com um faturamento 25,2% maior que no ano anterior. A elevação foi puxada pelos resultados nas indústrias extrativa (+124%) e de transformação (+9,4%). Frente a dezembro de 2020, o indicador mostrou crescimento de 33,6%, justificado pelos avanços nas indústrias extrativa (215,9%) e de transformação (6,2%). Os dados são da Pesquisa Indicadores Industriais, divulgada nesta segunda-feira (7) pela Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg).
A pesquisa apontou expansão de 2,1% no faturamento da indústria geral em dezembro, na comparação com novembro, com registro de 6,1% de expansão na indústria de transformação.
O emprego da indústria geral aumentou 0,3% em dezembro, frente a novembro, em razão da expansão de 1,3% no segmento extrativo. Ante dezembro de 2020, o índice geral cresceu 5,7%, em decorrência das elevações nos segmentos extrativo (7,6%) e de transformação (5,4%).
As horas trabalhadas da indústria geral também aumentaram, com elevação de 1,3% em dezembro, ante novembro. Nesse caso, reflexo das expansões de 0,3% na indústria extrativa e de 1% na indústria de transformação.
No relatório de divulgação, a Fiemg avalia que a reedição de medidas como o Programa de Manutenção do Emprego e da Renda contribuiu para a mitigação dos impactos econômicos negativos da pandemia.
Para a entidade classista, entretanto, "os próximos meses devem ser marcados por uma desaceleração da atividade, na esteira da redução do ritmo de crescimento global – especialmente da China –, e da persistência de gargalos como a restrição da oferta de insumos e matérias-primas".
O documento diz ainda que “em âmbito nacional, a inflação e o desemprego em patamares elevados, bem como as incertezas com relação ao cenário político, devem contribuir para a piora da atividade”.