POINT DISPUTADO

Mercado Novo 'cresce', se consolida como ponto turístico e mira 100% de ocupação das lojas em 2024

São 290 empresas, distribuídas em 650 das 1,2 mil lojas dos três andares; negócios cresceram mais de 60% em menos de um ano

Renato Fonseca
rfonseca@hojeemdia.com.br
Publicado em 18/12/2023 às 07:00.
Mercado Novo  emprega 3 mil trabalhadores e atrai 40 mil visitantes semanalmente (Comunicação Ilimitada/Divulgação)

Mercado Novo emprega 3 mil trabalhadores e atrai 40 mil visitantes semanalmente (Comunicação Ilimitada/Divulgação)

Por décadas “apagado”, o Mercado Novo brilha cada vez mais imponente no Centrão de Belo Horizonte. Com variados bares, drinkerias, restaurantes, lanchonetes, empórios, artigos de modas e artesanato, o point de famílias, jovens e idosos cresceu neste ano e mira metas audaciosas em 2024, como a ocupação de 100% das lojas. O complexo emprega 3 mil trabalhadores e atrai 40 mil visitantes semanalmente.

Atualmente, são 290 empresas, distribuídas em 650 das 1,2 mil lojas dos três andares. Os negócios cresceram mais de 60% em menos de um ano – em 2022 eram 180 empreendimentos e 420 lojas. Dentre elas, a Distribuidora Goitacazes e a Cozinha Tupis, as primeiras a ocupar o espaço mais disputado do centro de compras, o segundo andar.

Superintendente do Mercado há 17 anos, Antônio Gabriel Castro Filho afirma que a busca por novas lojas é constante. “Queremos continuar trabalhando, principalmente, com empreendedores de Minas, alinhados aos nossos valores de economia criativa, colaborativa, comércio local e sustentabilidade”, diz ele, que faz mistério, mas promete novidades. “Temos diversos projetos para os próximos cinco anos, que serão implementados no momento certo”.

Cada vez mais cobiçado por empresários em busca de abrir um negócio, o Mercado Novo teve uma considerável valorização no preço do aluguel. Em 2018, após a reforma do telhado, os estabelecimentos pagavam R$ 41,50 pelo metro quadrado. Passados cinco anos, o valor triplicou, chegando a R$ 125

Grande parte da valorização se deve à ascensão como um ponto de inovação e cultura. Que o digam Suellen Alice e Rovena Moura, co-fundadoras da loja de moda sustentável BAEUAI, recém-inaugurada por lá. “Foi uma decisão estratégica e emocional. Observamos a ascensão do espaço como um centro turístico em Belo Horizonte, e queríamos fazer parte desse movimento”, diz Suellen.

A revitalização bem-sucedida também foi citada. “O Mercado Novo agora é um local vibrante. O foco na preservação do patrimônio histórico, aliado à inovação, cria uma sinergia única que promete continuar atraindo atenção e transformando a experiência urbana na cidade”, acrescenta Suellen Alice. 

Segundo ela, a BAEUAI abriga marcas comprometidas com sustentabilidade e responsabilidade social, oferecendo, por exemplo, sapatos veganos.

BAEUAI abriga marcas comprometidas com sustentabilidade e responsabilidade social (BAEUAI/Divulgação)

BAEUAI abriga marcas comprometidas com sustentabilidade e responsabilidade social (BAEUAI/Divulgação)

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